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Características clínicas e história familiar em pacientes ambulatoriais com transtorno obsessivo-compulsivo / Clinical features and family history in obsessive-compulsive outpatients
Ferrão, Ygor Arzeno; Aguiar, Paulo Rogério Dalla Colletta de; Minuzzi, Luciano; Grillo, Rodrigo; Lopes, Renan; Rosa, Rafael.
  • Ferrão, Ygor Arzeno; Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas. Ambulatório de Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo. Porto Alegre. BR
  • Aguiar, Paulo Rogério Dalla Colletta de; Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. BR
  • Minuzzi, Luciano; Universidade de Arhus. DK
  • Grillo, Rodrigo; Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas. Ambulatório de Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo. Porto Alegre. BR
  • Lopes, Renan; Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. BR
  • Rosa, Rafael; Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 26(3): 274-279, set.-dez. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-393397
RESUMO

INTRODUÇÃO:

A ocorrência familiar do transtorno obsessivo-compulsivo permite-nos especular sobre diferenças clínicas entre indivíduos com história familiar de TOC (HF+) e sem história familiar de TOC (HF-). Este estudo investigou a associação entre história familiar de TOC e algumas características clínicas. MATERIAL E

MÉTODOS:

Foram estudados retrospectivamente 111 pacientes através de revisão de prontuários de atendimento no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas de Porto Alegre, no período de julho de 1994 até julho de 2002.

RESULTADOS:

A idade média de início dos sintomas foi menor no grupo HF+ (17,8 anos ± 8,69 versus 20,8 anos ± 9,65; p = 0,000963). A intensidade dos sintomas obsessivo-compulsivos medidos pela YBOCS foi mais grave no grupo HF+ (22,5 ± 4,16 versus 17,93 ± 9,95; p < 0,001). Encontrou-se uma incidência maior de colecionismo no grupo HF+ quatro de 15 pacientes (26,6 por cento) versus três de 69 pacientes (4,3 por cento); p = 0,029. Não houve diferença relevante na variedade de fármacos utilizados no tratamento dos grupos estudados, bem como na freqüência da aplicação da terapia cognitivo-comportamental. Oito de 15 pacientes (53,3 por cento) com história familiar e 13 de 69 pacientes (18,8 por cento) sem história familiar necessitaram de terapia complementar à farmacológica (p = 0,022).

CONCLUSÃO:

Em resumo, os pacientes portadores de TOC com história familiar positiva para o mesmo, em nosso estudo, mostraram início dos sintomas mais precoce, maior gravidade dos sintomas medidos pela YBOCS e maior complexidade terapêutica, além de presença mais freqüente de colecionismo. Estudos prospectivos, com informações colhidas diretamente dos pacientes e dos familiares, além da inclusão de grupos-controle randomizados, poderão evidenciar adequadamente esses resultados.
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Controlled clinical trial / Observational study / Risk factors Language: Portuguese Journal: Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul Journal subject: Psychiatry Year: 2004 Type: Article Affiliation country: Brazil / Denmark Institution/Affiliation country: Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre/BR / Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas/BR / Universidade de Arhus/DK

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