Psicanálise e artes plásticas / Psychoanalysis and art
Rev. bras. psicanál
;
37(2/3): 759-776, 2003. ilus
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: lil-397201
RESUMO
O autor considera que tanto a arte quanto as ciências possuem origens comuns através de explosões de criatividade, conforme A. I. Miller, e da função alfa e do fato selecionado, conforme Bion. Ambas buscam dar representações estéticas de mundos além das aparências. Correlaciona as obras de arte aos sonhos, aos mitos, a equações matemáticas. Todas essas expressões decorrem do alcance de novos níveis de apreensão e da expansão do senso comum. Uma grande obra de arte, assim como uma grande teoria científica, representa um profundo insight por meio de uma linguagem eficaz (linguagem de êxito) que permite a uma comunidade compartilhar e elaborar sentidos alcançados. De acordo com Bion, o analista deveria ser capaz de pintar o quadro e ver as cores do que sucede em uma sessão de análise. O autor recorre a Hannah Arendt para falar da natureza da obra de arte e dos usos que se pode fazer da mesma. A filósofa alerta sobre o grave perigo que corre a arte nos nossos dias ao ser transformada em objetos de consumo, os quais são rapidamente digeridos e eliminados, em um catastrófico processo destrutivo. O mesmo perigo estaria correndo a psicanálise, ao ser diluída, banalizada e transformada em cópia kitsch dela mesma, de maneira a ser tornada popular e de fácil consumo.
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Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Art
/
Psychoanalysis
/
Expressed Emotion
/
Language
/
Language Therapy
Limits:
Humans
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. bras. psicanál
Journal subject:
Psychiatry
Year:
2003
Type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo/BR
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