Your browser doesn't support javascript.
loading
Consumo de cafeína e de alimentos fonte de cafeína e prematuridade: um estudo caso-controle / Caffeine intake and food sources of caffeine and prematurity: a case-control study
Rio de Janeiro; s.n; 2004. 102 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-398607
RESUMO
O interesse pelo estudo da cafeína começou em meados da década de 70 quando estudos em animais indicaram que a cafeína estaria relacionada a uma diminuição no crescimento fetal, redução do peso ao nascer e anormalidades esqueléticas. A cafeína (1, 3, 7-trimetilxantina) facilmente atravessa a barreira placentária e suas maiores fontes alimentares são o café, chá, chocolate e refrigerante do tipo cola. O consumo de cafeína na gravidez é muito amplo e durante esta fase o seu clearance fica demorado, podendo alcançar 10 horas. Além disso, a cafeína pode interferir no crescimento e desenvolvimento das células fetais, comprometer o suplemento fetal de oxigênio e alterar as instruções de replicação celular, pelo seu possível papel mutagênico. Dado o amplo consumo de alimentos contendo cafeína no Brasil, o objetivo do presente trabalho foi estudar a associação entre o consumo total de cafeína e dos alimentos-fonte de cafeína com a prematuridade. Este estudo de caso-controle foi realizado na maternidade do Instituto Fernandes Figueira, na cidade do Rio de Janeiro, no período de julho de 2000 a abril de 2001. O grupo de casos foi composto pelos recém-nascidos com idade gestacional inferior a 37 semanas de gestação e os controles as crianças nascidas com 37 semanas ou mais de gestação, no mesmo período dos casos. Para a coleta das informações sobre o consumo de cafeína na gravidez, foi utilizado um questionário de freqüência de consumo alimentar, semi-quantitativo, com porções padronizadas. Para o cálculo do consumo total de cafeína, considerou-se os seguintes alimentos café, chá mate e chocolate em . Do total de mães selecionadas para o estudo, 140 (46 por cento) apresentaram parto prematuro e 162 (54 por cento) apresentaram parto a termo. Dos fatores estudados, com exceção da hipertensão arterial materna (OR=2,58 IC 95 por cento 1,55-4,29) nenhum dos fatores sócio-econômicos, demográficos, tabagismo e consumo de cafeína ou de alimentos-fonte de cafeína associou-se à prematuridade. Embora o consumo de cafeína seja bastante difundido, com a maioria das mulheres avaliadas tendo consumido cafeína durante a gravidez (89 por cento), o nível de consumo foi baixo (56 mg/dia entre os casos e 55 mg/dia entre os controles). O consumo de cafeína observado no presente estudo, não suporta recomendações contra o consumo de alimentos contendo cafeína pelas gestantes brasileiras
Subject(s)
Search on Google
Index: LILACS (Americas) Main subject: Caffeine / Infant, Premature / Pregnancy / Infant Nutrition Type of study: Observational study Language: Portuguese Year: 2004 Type: Thesis

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Search on Google
Index: LILACS (Americas) Main subject: Caffeine / Infant, Premature / Pregnancy / Infant Nutrition Type of study: Observational study Language: Portuguese Year: 2004 Type: Thesis