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Avaliação da eficácia e tolerabilidade da vigabatrina na síndrome de West / Efficacy and tolerability of vigabatrin in West syndrome
Moraes, Maria Helena P; Montenegro, Maria Augusta; Franzon, Renata C; Avila, José O; Guerreiro, Marilisa M.
  • Moraes, Maria Helena P; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia. Campinas. BR
  • Montenegro, Maria Augusta; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia. Campinas. BR
  • Franzon, Renata C; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia. Campinas. BR
  • Avila, José O; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia. Campinas. BR
  • Guerreiro, Marilisa M; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia. Campinas. BR
Arq. neuropsiquiatr ; 63(2b)jun. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-404594
RESUMO
A síndrome de West (SW) é uma epilepsia grave específica da infância, que se caracteriza pela tríade espasmos em salvas, deterioração ou atraso neuropsicomotor e hipsarritmia ao eletrencefalograma.

OBJETIVO:

Avaliar a eficácia e segurança da vigabatrina (VGB) no tratamento da SW.

MÉTODO:

Foram sujeitos do estudo todos os pacientes com diagnóstico estabelecido de SW, que freqüentam ou freqüentaram o Ambulatório de Epilepsia Infantil do Hospital das Clínicas da UNICAMP, usam ou usaram VGB na tentativa de controlar as crises. Avaliamos sexo, idade, etiologia (sintomática ou criptogênica), doença(s) associada(s), idade do início dos espasmos, freqüência das crises antes e após o uso de VGB, achados de neuroimagem, EEG antes e depois do uso de VGB, medicações associadas, tempo para controle das crises, eletroretinograma, queixa visual após uso de VGB, efeitos adversos e história familial de epilepsia.

RESULTADOS:

Foram avaliados 23 pacientes, sendo 16 do sexo masculino. A idade variou entre 1ano e 3 meses a 11 anos e 5meses (média = 5anos e 3meses). Dezesseis (69,5 por cento) pacientes apresentaram controle completo das crises, 5 (22 por cento) tiveram controle parcial e em 2 (8,5 por cento) pacientes os espasmos não foram controlados. Apenas uma paciente teve retinopatia gabaérgica. Seis pacientes (26 por cento) apresentaram eventos adversos - sonolência, agressividade ou retinopatia. Os pacientes com o início da SW após 6 meses de idade apresentaram melhor resposta à VGB (p<0,05). Não houve diferença na resposta ao tratamento quanto ao tempo de introdução da VGB ou à etiologia (p>0,05). Após o tratamento com VGB, nenhum EEG apresentou hipsarritmia e 50 por cento normalizaram.

CONCLUSÃO:

Apesar do risco de retinopatia gabaérgica, os resultados acima mostram que o uso da VGB no controle dos espasmos infantis se justifica em pacientes com SW.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Spasms, Infantile / GABA Agents / Vigabatrin / Anticonvulsants Limits: Child / Child, preschool / Female / Humans / Infant / Male Language: Portuguese Journal: Arq. neuropsiquiatr Journal subject: Neurology / Psychiatry Year: 2005 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Estadual de Campinas/BR

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