Etiopatogenia da endometriose: o que há de novo? / Etiopathogenesis of endometriosis: What is new?
Femina
;
33(6): 415-420, jun. 2005. ilus
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: lil-415260
RESUMO
Os Mecanismos envolvidos na etiopatogenia da endometriose continuam parcialmente esclarecidos e aberrações moleculares emergem como possíveis alvos de defeitos. A teoria mais aceita é a do fluxo retrógrado, postulada por Sampson em 1929. Entretanto, foi comprovado que praticamente 90 por cento das mulheres com trompas pérvias apresentam fluxo retrógrado e somente 10 por cento delas apresentarão endometriose. Isto nos leva a pensar que outros fatores associados ao fluxo retrógrado permitiriam a implantação deste tecido na cavidade abdominal. Acredita-se em comprometimento poligênico que resulta em alterações moleculares de citocinas, de enzimas relacionadas à esteroidogênese, como a aromatase, e de moléculas envolvidas com o estresse oxidativo celular, além daquelas responsáveis pela adesão, invasão, neovascularização, crescimento e manutenção das células endometriais refluídas pelas trompas durante a menstruação. Estas alterações tornam tanto o endométrio tópico quanto o microambiente peritoneal das mulheres com endometriose favorável ao desenvolvimento dos implantes endometrióticos e desfavorával ao processo reprodutivo
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Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Aromatase
/
Adjuvants, Immunologic
/
Oxidative Stress
/
Endometriosis
/
Immune System
Limits:
Female
/
Humans
Language:
Portuguese
Journal:
Femina
Journal subject:
Gynecology
/
Obstetrics
Year:
2005
Type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
Universidade de São Paulo/BR
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