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Reparo de tendões flexores da mão: análise biomecânica com diferentes técnicas de sutura / Hand flexor tendon repair: a biomechanical analysis of different suturing tecniques
Severo, Antonio L; Ávila, Aluísio O. V; Costa, Marcelo; Lech, Osvandré L. C.
  • Severo, Antonio L; Instituto de Ortopedia e Traumatologia. BR
  • Ávila, Aluísio O. V; Universidade Estadual de Santa Caratina. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis. BR
  • Costa, Marcelo; Instituto de Ortopedia e Traumatologia. BR
  • Lech, Osvandré L. C; Instituto de Ortopedia e Traumatologia. BR
Rev. bras. ortop ; 40(7): 418-427, jul. 2005. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-416425
RESUMO

Objetivo:

Analisar biomecanicamente 11 diferentes técnicas de sutura mais utilizadas no mundo, associadas a duas novas desenvolvidas pelo autor, aplicadas em uma mesma espécie (cadáveres frescos), utilizando um mesmo material de reparo (náilon 4.0 e 5.0), totalizando 13 técnicas, com a finalidade de permitir mobilidade precoce passiva e ativa da mão no pós-operatório imediato em tendões flexores que sofreram lesão, respeitando, contudo, a macro e microanatomia dos tendões. Como existem várias técnicas de sutura em tendões flexores da mão, tomase difícil diferenciar uma sutura de maior resistência e força que permita mobilidade precoce passiva ou passiva e ativa sem que haja ruptura do reparo cirúrgico entre os tendões. Uma das maiores dificuldades para a análise dessas diferentes técnicas de sutura é a diversidade de protocolos.

Material:

Essas dificuldades foram amenizadas com o uso do aparelho EMIC-DU2000 para 11 técnicas mais utilizadas no mundo e duas novas desenvolvidas pelo autor; aplicadas em cadáveres humanos, e um mesmo material de sutura (náilon 4.0 e 5.0). Para cada técnica, parâmetros de resistência como início da separação (FI)' separação de 3mm (F 2) e ruptura completa (F 3) em seis repetições foram mensurados (p < 0,05), totalizando 84 tendões, 78 para as 13 técnicas e seis para o grupo controle. Quanto mais nós e passadas, mais resistente foi a sutura, porém, a deformidade (distância entre os cotos suturados) não mostrou ser significativa estatisticamente entre as diferentes tipos de sutura (p > 0,05).

Resultados:

Qualitativamente, devem-se destacar as dificuldades técnicas que algumas suturas podem apresentar ao ser manejadas como as de seis passadas (Yoshizu et ai) e oito passadas (Pittsburgh). As suturas de Pittsburgh (54,26N) e Savage (50,03N) foram as mais resistentes, demandaram maior tempo para a realização; da mesma forma, quanto mais passadas (strands), maior será o gasto de materiais e mais volumoso ficará o tendão, podendo ainda lesar estruturas microvasculares.

Conclusão:

As técnicas de quatro passadas (strands), Kessler duplo (38,3N), Brasil-l (35,5N), Cruciate (32,72N), Brasil-2 (28,8N) e Indiana (23,96N) demonstram ser suturas disponíveis no arsenal de reparo em tendões flexores, as quais não formam um tendão volumoso, permitindo adequado deslizamento e boa cicatrização, possibilitando, com isso, força de resistência que permita mobilidade não só passiva, mas, preferencialmente, ativa precoce
Subject(s)
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Index: LILACS (Americas) Main subject: Tendons / Biomechanical Phenomena / Suture Techniques / Hand Limits: Adolescent / Adult / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ortop Journal subject: Orthopedics Year: 2005 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Instituto de Ortopedia e Traumatologia/BR / Universidade Estadual de Santa Caratina/BR

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