Trauma abdominal fechado: análise dos pacientes vítimas de trauma hepático em um Hospital Universitário de Curitiba / Blunt abdominal trauma: analysis of victims of hepatic trauma in na University Hospital of Curitiba
Rev. Col. Bras. Cir
; 32(6): 316-320, nov.-dez. 2005. tab
Article
in Pt
| LILACS
| ID: lil-423401
Responsible library:
BR1.1
RESUMO
OBJETIVO:
Determinar as características comuns referentes ao mecanismo de trauma, lesões anatômicas e fisiológicas, dor abdominal e à fratura de costelas das vítimas de trauma hepático contuso, no momento da admissão hospitalar.MÉTODO:
Revisão dos prontuários de dezembro de 1999 a janeiro de 2003, e selecionados 524 através do Software TNVT Plus (versão 2.0.0.213 - ano 1996), admitidos no Serviço de Emergência, vítimas de trauma tóraco-abdominal contuso e posteriormente internados, que apresentavam hepatectomia parcial, hepatorrafia, laparotomia exploradora, redução de fratura de costelas ou tratamento conservador de fratura de costelas. Foram excluídos aqueles que apresentavam trauma penetrante, que foram a óbito na sala de emergência e os menores de 16 anos, restando 200 prontuários.RESULTADOS:
Considerando todos os traumas hepáticos, 37,63 por cento foram causados por acidentes com veículo automotor, sendo que os traumas por esse mecanismo provocaram 54,29 por cento das lesões mais graves (grau III, IV e V). Estas lesões causaram dor abdominal em 75,86 por cento dos casos, e as mais leves (grau I e II), em 69,70 por cento. A freqüência cardíaca e a pressão arterial sistólica média dos pacientes com lesões grau I ou II, foram, respectivamente, 100,37 batimentos por minuto e 114,45 mmHg, e naqueles com lesões grau III, IV, ou V, foram 105,69 batimentos por minuto e 107,88 mmHg, respectivamente. A fratura de costela à direita associou-se à lesão hepática grau I ou II em 29,41 por cento dos casos.CONCLUSÃO:
Acidentes por veículo automotor foram a causa mais comum de trauma hepático e o mecanismo de trauma que provocou as lesões mais graves. Estas lesões causaram dor abdominal com a mesma freqüência que as mais leves. A freqüência cardíaca e a pressão arterial sistólica média não possuíram relação com o grau da lesão hepática e a fratura de costelas à direita influenciou apenas na presença da lesão hepática.
Full text:
1
Index:
LILACS
Language:
Pt
Journal:
Rev. Col. Bras. Cir
Journal subject:
CIRURGIA GERAL
Year:
2005
Type:
Article