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Prevalência e procura de ajuda na violência conjugal física ao longo da vida / Lifetime prevalence and help seeking behavior in physical marital violence
Bruschi, Alessandra; Paula, Cristiane Silvestre de; Bordin, Isabel Altenfelder Santos.
  • Bruschi, Alessandra; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Psiquiatria. São Paulo. BR
  • Paula, Cristiane Silvestre de; Universidade Presbiteriana Mackenzie. Faculdade de Psicologia. São Paulo. BR
  • Bordin, Isabel Altenfelder Santos; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Psiquiatria. São Paulo. BR
Rev. saúde pública ; 40(2): 256-264, abr. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-424047
RESUMO
OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência conjugal física ao longo da vida em mulheres de comunidade urbana de baixa renda e identificar os tipos de ajuda procurados pelas vítimas. MÉTODOS: Trata-se de estudo-piloto brasileiro de corte transversal, vinculado a projeto multicêntrico internacional conduzido em 1999, com amostra probabilística de conglomerados no município de Embu, Estado de São Paulo. Foram considerados elegíveis os domicílios com mulheres de 15 a 49 anos, que residissem com filho/filha <18 anos e tivessem vivido com algum marido/companheiro ao longo da vida. Entrevistadoras treinadas aplicaram questionários padronizados (n=86). Três tipos de violência conjugal física sofrida ao longo da vida foram investigados: grave (chute, soco, espancamento e/ou uso/ameaça de uso de arma), não grave (tapa na ausência de violência grave) e algum tipo (grave e/ou não grave, além de outras formas de agressão física espontaneamente referidas) e os tipos de ajuda procurada (pessoas e instituições). Foram calculadas as freqüências dos tipos de violência e respectivos intervalos de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: As entrevistadas referiram tapa (32,6 por cento), soco (17,5 por cento), espancamento (15,2 por cento), uso/ameaça de arma (13,9 por cento) e chute (10,6 por cento). Foram altas as taxas de prevalência de violência conjugal: grave 22,1 por cento (13,3-30,9), não grave 10,5 por cento (4,0-17,0) e algum tipo 33,7 por cento (32,7-34,7). Vítimas de violência grave procuraram ajuda mais freqüentemente da polícia/delegacia (36,8 por cento) ou de curandeiros/benzedeiras/pais de santo (21,1 por cento) que de centros de saúde (5,3 por cento), apesar da disponibilidade desses serviços na região. CONCLUSÕES: A violência conjugal física ao longo da vida é freqüente e grave na comunidade estudada, sendo que a procura de ajuda foi direcionada mais freqüentemente à polícia/delegacia ou a curandeiros/benzedeiras/pais de santo do que a centros de saúde.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Social Support / Spouse Abuse / Women&apos;s Health Services / Prevalence / Cross-Sectional Studies / Domestic Violence / Battered Women Type of study: Controlled clinical trial / Observational study / Prevalence study / Risk factors / Screening study Limits: Female / Humans Language: Portuguese Journal: Rev. saúde pública Journal subject: Public Health Year: 2006 Type: Article / Project document Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de São Paulo/BR / Universidade Presbiteriana Mackenzie/BR

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LIS

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