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Avaliação da relação entre espaço morto e volume corrente como índice preditivo de falha de extubação / Evaluation of the dead space to tidal volume ratio as a predictor of extubation failure
Bousso, Albert; Ejzenberg, Bernardo; Ventura, Andréa Maria Cordeiro; Fernandes, José Carlos; Fernandes, Iracema de Cássia de Oliveira; Góes, Patrícia Freitas; Vaz, Flávio Adolfo Costa.
  • Bousso, Albert; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Ejzenberg, Bernardo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Ventura, Andréa Maria Cordeiro; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Fernandes, José Carlos; Universidade de São Paulo. Hospital Universitário. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. São Paulo. BR
  • Fernandes, Iracema de Cássia de Oliveira; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Góes, Patrícia Freitas; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Vaz, Flávio Adolfo Costa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Pediatria. São Paulo. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 82(5): 347-353, Sept.-Oct. 2006. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-438351
RESUMO

OBJETIVO:

O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre espaço morto e volume corrente (VD/VT) como preditivo de falha na extubação de crianças sob ventilação mecânica.

MÉTODOS:

Entre setembro de 2001 e janeiro de 2003, realizamos uma coorte, na qual foram incluídas todas as crianças (1 dia-15 anos) submetidas a ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva pediátrica em que foi possível realizar a extubação e a ventilometria pré-extubação com a medida do índice VD/VT. Considerou-se falha na extubação a necessidade de reinstituição de algum tipo de assistência ventilatória, invasiva ou não, em um período de 48 horas. Para a análise dos pacientes que foram reintubados, definiu-se como sucesso-R a não reintubação. Para as análises estatísticas, utilizou-se um corte do VD/VT de 0,65.

RESULTADOS:

No período estudado, 250 crianças receberam ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva pediátrica. Destas, 86 compuseram a amostra estudada. Vinte e uma crianças (24,4 por cento) preencheram o critério de falha de extubação, com 11 (12,8 por cento) utilizando suporte não-invasivo e 10 (11,6 por cento) reintubadas. A idade média foi de 16,8 (±30,1) meses, e a mediana, de 5,5 meses. A média do índice VD/VT de todos os casos foi de 0,62 (±0,18). As médias do índice VD/VT para os pacientes que tiveram a extubação bem sucedida e para os que falharam foram, respectivamente, 0,62 (±0,17) e 0,65 (±0,21) (p = 0,472). Na regressão logística, o índice VD/VT não apresentou correlação estatisticamente significativa com o sucesso ou não da extubação (p = 0,8458), nem para aqueles que foram reintubados (p = 0,5576).

CONCLUSÕES:

Em uma população pediátrica submetida a ventilação mecânica, por etiologias variadas, o índice VD/VT não possibilitou predizer qual a população de risco para falha de extubação ou reintubação.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

The objective of this study was to evaluate the ratio of dead space to tidal volume (VD/VT) as a predictor of extubation failure of children from mechanical ventilation.

METHODS:

From September 2001 to January 2003 we studied a cohort consisting of all children (1 day-15 years) submitted to mechanical ventilation at a pediatric intensive care unit who were extubated and for whom pre-extubation ventilometry data were available, including the VD/VT ratio. Extubation success was defined as no need for any type of ventilatory support, invasive or otherwise, within 48 hours. Patients who tolerated extubation, with or without noninvasive support, were defined as success-R and compared with those who were reintubated. Statistic analysis was based on a VD/VT cutoff point of 0.65.

RESULTS:

During the study period 250 children received mechanical ventilation at the pediatric intensive care unit. Eighty-six of these children comprised the study sample. Twenty-one children (24.4 percent) met the criteria for extubation failure, with 11 (12.8 percent) of these requiring non-invasive support and 10 (11.6 percent) reintubation. Their mean age was 16.8 (±30.1) months (median = 5.5 months). The mean VD/VT ratio for all cases was 0.62 (±0.18). Mean VD/VT ratios for patients with successful and failed extubations were 0.62 (±0.17) and 0.65 (±0.21) (p = 0.472), respectively. Logistic regression failed to reveal any statistically significant correlation between VD/VT ratio and success or failure of extubation (p = 0.8458), even for patients who were reintubated (p = 0.5576).

CONCLUSIONS:

In a pediatric population receiving mechanical ventilation due to a variety of etiologies, the VD/VT ratio was unable to predict the populations at risk of extubation failure or of reintubation.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Respiratory Insufficiency / Ventilator Weaning / Respiratory Dead Space / Tidal Volume Type of study: Evaluation studies / Prognostic study / Risk factors Limits: Adolescent / Child / Child, preschool / Female / Humans / Infant / Male / Infant, Newborn Language: English / Portuguese Journal: J. pediatr. (Rio J.) Journal subject: Pediatrics Year: 2006 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

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