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O uso de adoçantes na gravidez: uma análise dos produtos disponíveis no Brasil / The use of sweeteners in pregnancy: an analysis of products available in Brazil
Torloni, Maria Regina; Nakamura, Mary Uschiyama; Megale, Alexandre; Sanchez, Victor Hugo Saucedo; Mano, Claudia; Fusaro, Annunziata Sônia; Mattar, Rosiane.
  • Torloni, Maria Regina; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Obstetrícia. São Paulo. BR
  • Nakamura, Mary Uschiyama; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Obstetrícia. São Paulo. BR
  • Megale, Alexandre; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Obstetrícia. São Paulo. BR
  • Sanchez, Victor Hugo Saucedo; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Obstetrícia. São Paulo. BR
  • Mano, Claudia; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Endocrinologia. São Paulo. BR
  • Fusaro, Annunziata Sônia; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Endocrinologia. São Paulo. BR
  • Mattar, Rosiane; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Obstetrícia. São Paulo. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(5): 267-275, maio 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464665
RESUMO
Os adoçantes são freqüentemente utilizados por mulheres em idade reprodutiva. Esta é uma revisão narrativa da literatura a respeito dos adoçantes atualmente comercializados no mercado brasileiro. Existem poucas informações sobre o uso da sacarina e ciclamato na gestação, e seus efeitos sobre o feto. Devido às limitadas informações disponíveis e ao seu potencial carcinogênico em animais, a sacarina e o ciclamato devem ser evitados durante a gestação (risco C). O aspartame tem sido extensivamente estudado em animais, sendo considerado seguro para uso na gestação (risco B), exceto para mulheres homozigóticas para fenilcetonúria (risco C). A sucralose e o acessulfame-K não são tóxicos, carcinogênico ou mutagênicos em animais, mas não existem estudos controlados em humanos. Porém, como esses dois adoçantes não são metabolizados, parece improvável que seu uso durante a gestação possa ser prejudicial (risco B). A estévia, substância derivada de uma planta nativa brasileira, não produz efeitos adversos sobre a gestação em animais, porém não existem estudos em humanos (risco B). Os agentes de corpo usados na formulação dos adoçantes (manitol, sorbitol, xilitol, eritrol, lactilol, isomalte, maltilol, lactose, frutose, maltodextrina, dextrina e açúcar invertido) são substâncias consideradas seguras para o consumo humano. Concluindo, segundo as evidências atualmente disponíveis, o aspartame, a sucralose, o acessulfame e a estévia podem ser utilizados com segurança durante a gestação.
ABSTRACT
Sweeteners are frequently used by women of reproductive age. This is a narrative review about the sweeteners currently sold in the Brazilian commerce. There is a few information on the use of saccharin and cyclamates in pregnancy and their effects on the fetus. Due to the limited information available and their carcinogenic potential in animal species, saccharin and cyclamates should be avoided during pregnancy (risk C). Aspartame has been extensively studied in animals and it is considered safe for use during pregnancy (risk B), except by women homozygous for phenylketonuria (risk C). Sucralose and acessulfame-K are not toxic, carcinogenic or mutagenic in animals, but there are no controlled studies in humans. However, since these two sweeteners are not metabolized, it is unlikely that their use during pregnancy could be harmful (risk B). Stevia, a substance extracted from a native Brazilian plant, is innocuous in animal pregnancies, but there are no controlled studies in humans (risk B). Body agents found in the composition of artificial sweeteners (mannitol, sorbitol, xylitol, erithrol, lactilol, isomalt, maltilol, lactose, fructose, maltodextrin, dextrin, and inverted sugar) are substances generally regarded as safe for human consumption. In conclusion, according to the currently available evidence, aspartame, sucralose, acessulfame-K and stevia can be safely used during pregnancy.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Pregnancy in Diabetics / Prenatal Care / Sweetening Agents / Food Additives / Obesity Limits: Female / Humans / Pregnancy Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ginecol. obstet Journal subject: Gynecology / Obstetrics Year: 2007 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de São Paulo/BR

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