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Percepção de risco e excesso de velocidade / Risk perception and speeding
Thielen, Iara Picchioni; Hartmann, Ricardo Carlos; Soares, Diogo Picchioni.
  • Thielen, Iara Picchioni; Universidade Federal do Paraná. Núcleo de Psicologia do Trânsito. Curitiba. BR
  • Hartmann, Ricardo Carlos; Universidade Federal do Paraná. Núcleo de Psicologia do Trânsito. Curitiba. BR
  • Soares, Diogo Picchioni; Universidade Federal do Paraná. Núcleo de Psicologia do Trânsito. Curitiba. BR
Cad. saúde pública ; 24(1): 131-139, jan. 2008. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-471816
RESUMO
Este trabalho discute percepção de riscos no trânsito, comparando um grupo de motoristas infratores a um grupo de motoristas sem multas por excesso de velocidade. O objetivo da pesquisa foi explicitar a interação entre a norma de velocidade e o comportamento de excesso de velocidade. Nas justificativas para o excesso de velocidade, foram identificados importantes fatores na determinação da percepção de risco controle (centralizado no motorista), minimização do risco (a velocidade na qual eles transitam não oferece riscos), confiança (eles se julgam hábeis motoristas e podem definir o que é excesso de velocidade) e falta de credibilidade nas instâncias que devem gerenciar as ameaças. Os infratores revelam uma construção cognitiva de invulnerabilidade pessoal, associada a um otimismo irrealista e autopercepção superavaliada, aliadas a uma exagerada percepção de controle sobre o ambiente, centralizado em sua perícia e habilidade. Não há diferença de percepção de riscos entre os motoristas dos dois grupos. Não há correspondência entre riscos objetivos e riscos percebidos, pois os motoristas dos dois grupos percebem riscos objetivos genericamente considerados, porém descontextualizados da potencialidade para acidentes embutida em diferentes velocidades.
ABSTRACT
This paper discusses risk perception comparing drivers with and without fines for speeding. The research aimed to show the interaction between speeding laws and speeding behavior. Speeders' explanations for their behavior revealed important factors in the determination of risk perception control (driver-centered), risk minimization (drivers claimed there was no risk involved in the way they speeded), self-confidence (they considered themselves good drivers and believed they were able to define what constitutes speeding), and lack of credibility in the institutions that manage traffic risks. Speeders display a cognitive construct of personal invulnerability combined with unrealistic optimism and overrated self-perception, along with an exaggerated perception of their control over the traffic setting, centered on their self-purported driving skills. No difference was found in risk perception between drivers in the two groups. There was no relationship between objective and perceived risks, since drivers from the two groups showed a generic perception of objective risks, but out-of-context in relation to the inherent potential for accidents at different speeds.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Risk-Taking / Automobile Driving / Accidents, Traffic / Dangerous Behavior Type of study: Etiology study / Prognostic study / Risk factors Limits: Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Cad. saúde pública Journal subject: Public Health / Toxicology Year: 2008 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Paraná/BR

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