Your browser doesn't support javascript.
loading
Obesidade e intervenção coronariana: devemos continuar valorizando o Índice de Massa Corpórea? / Obesity and coronary intervention: should we continue to use Body Mass Index as a risk factor?
Tarastchuk, José Carlos Estival; Guérios, Ênio Eduardo; Bueno, Ronaldo da Rocha Loures; Andrade, Paulo Maurício Piá de; Nercolini, Deborah Christina; Ferraz, João Gustavo Gongora; Doubrawa, Eduardo.
  • Tarastchuk, José Carlos Estival; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Curitiba. BR
  • Guérios, Ênio Eduardo; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Curitiba. BR
  • Bueno, Ronaldo da Rocha Loures; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Curitiba. BR
  • Andrade, Paulo Maurício Piá de; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Curitiba. BR
  • Nercolini, Deborah Christina; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Curitiba. BR
  • Ferraz, João Gustavo Gongora; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Curitiba. BR
  • Doubrawa, Eduardo; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Curitiba. BR
Arq. bras. cardiol ; 90(5): 311-316, maio 2008. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-482920
RESUMO
FUNDAMENTO Para discriminar risco coronariano elevado, indicadores de obesidade central são melhores do que o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é ainda o índice antropométrico (IA) mais utilizado para seguimento após intervenção coronariana percutânea (ICP).

OBJETIVO:

Reconhecer, entre os índices antropométricos (IA), os que melhor se correlacionam com ocorrência de desfechos após intervenção coronariana percutânea (ICP).

MÉTODOS:

Foram considerados 308 pacientes (p), idade média de 61,92±11,06 anos, 60,7 por cento do sexo masculino, submetidos a ICP com stent. Após seis meses, pesquisaram-se os desfechos óbito, reintervenção por ICP ou cirurgia cardíaca, exame não-invasivo alterado por isquemia ou sintomas anginosos. Os p foram divididos em Grupo 1 (com desfechos, n=91; 29,5 por cento) e Grupo 2 (sem desfechos, n=217; 70,45 por cento). No sexo masculino e feminino, os IA estudados e seus respectivos pontos de corte foram circunferência abdominal (CA) > 90/80 cm, relação cintura-quadril (RCQ) > 0,90/0,80cm, índice de conicidade (IC) >1,25/1,18 e índice de massa corpórea (IMC) >30 para ambos os sexos.

RESULTADOS:

Os grupos diferiram quanto à maior ocorrência de histórico familiar e infarto prévio no Grupo 2. No sexo masculino, CA > 90 cm (p=0,0498) foi, em análise multivariada, preditor independente de desfechos. IMC não foi preditor de eventos. No Grupo 1, a probabilidade de ocorrência de IMC alterada é significativamente menor do que a ocorrência dos outros IA estudados (p<0,0001).

CONCLUSÃO:

CA anormal comportou-se como preditor independente de ocorrência de desfechos no sexo masculino dessa população pós-ICP. IMC elevado não foi preditor de desfechos e foi o índice antropométrico menos prevalente em pacientes com eventos.
ABSTRACT

BACKGROUND:

Central anthropometric indexes are better than the body mass index to discriminate elevated coronary risk. However, the Body Mass Index (BMI) is still the most frequently studied anthropometric index on outcomes of patients undergoing percutaneous coronary angioplasty (PCI).

OBJECTIVE:

To recognize, among several anthropometric indexes of obesity, which one best discriminates MACE (Major Adverse Cardiac Events) after PCI.

METHODS:

Subjects were 308 patients (mean age 61.92±11.06 years, 60.7 percent of them men) who had undergone successful coronary angioplasties. Six months after the procedure, patients were contacted for clinical follow-up. Major Adverse Cardiac Events included death, acute myocardial infarction, cardiac surgery, reintervention, angina, or evidence of myocardial ischemia on a non-invasive test. Patients were divided into 2 groups Group 1 (with MACE, n=91, 29.5 percent), Group 2 (with no MACE, n= 217; 70.45 percent). For men and women, the anthropometric indexes studied and their respective cut-off points were waist circumference >90/80 cm, Waist-Hip Ratio > 0.90/0.80cm, Conicity Index > 1.25/1.18, and Body Mass Index > 30.

RESULTS:

There were more cases of familial history and previous infarct in Group 2. For men, waist circumference >90cm (p=0.0498) in multivariate analyses was an independent predictor of MACE. BMI was not related to MACE. In Group 1, the prevalence of an elevated BMI was significantly different compared to the other anthropometric indexes studied (p<0.0001).

CONCLUSION:

Waist circumference was an independent predictor of MACE in men. Body Mass Index was not related to MACE and was the least frequent anthropometric index in the MACE group.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Angioplasty, Balloon, Coronary / Body Mass Index / Coronary Disease / Waist-Hip Ratio / Obesity Type of study: Etiology study / Evaluation studies / Prognostic study / Risk factors Limits: Adult / Aged / Aged80 / Female / Humans / Male Language: English / Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2008 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Hospital Universitário Evangélico de Curitiba/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Angioplasty, Balloon, Coronary / Body Mass Index / Coronary Disease / Waist-Hip Ratio / Obesity Type of study: Etiology study / Evaluation studies / Prognostic study / Risk factors Limits: Adult / Aged / Aged80 / Female / Humans / Male Language: English / Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2008 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Hospital Universitário Evangélico de Curitiba/BR