Evidences of delayed size recovery in Araucaria angustifolia populations after post-glacial colonization of highlands in Southeastern Brazil

ABSTRACT

Up to date, little is known about the relationship between historical demography and the current genetic structure of A. Angus As a first effort towards overcoming this lack, microsatellite data scored in six populations and isozyme allele frequencies published for 11 natural stands of this species were analysed in order to assess molecular signatures of populations' demographic history. Signatures of genetic bottlenecks were captured in all analysed populations of southeastern Brazil. Among southern populations, signatures of small effective population size were observed in only three out of 13 populations. Southern populations likely experienced faster recovery of population size after migration onto highlands. Accordingly, current genetic diversity of the southern populations gives evidence of fast population size recovery. In general, demographic history of A. Angusmatches climatic dynamics of southern and southeastern Brazil during the Pleistocene and Holocene. Palynological records and reconstruction of the past climatic dynamics of southeastern and southern Brazil support the hypothesis of different population size recovery dynamics for populations from these regions.

RESUMO

Até o momento, pouco se conhece sobre a relação entre história demográfica e a presente estrutura genética da A. Angus Como uma primeira tentativa em transpor esta deficiência, dados de microssatélites coletados em seis populações e freqüências alélicas de isoenzimas publicadas para 11 populações naturais desta espécie foram analisadas com o objetivo de acessar assinaturas moleculares da história demográfica populacional. Assinaturas de gargalos genéticos foram capturadas em todas as populações analisadas provenientes do Sudeste do Brasil. Entre as populações do Sul, assinaturas de pequeno tamanho populacional efetivo foram observadas em somente três entre 13 populações. Populações do Sul provavelmente apresentaram uma rápida recuperação do tamanho efetivo após a migração para os planaltos. Em acordança, a presente diversidade genética das populações do Sul apresenta evidências de uma rápida recuperação do tamanho populacional. Em geral, a história demográfica da A. Angus concorda com as dinâmicas climáticas do Sul e Sudeste do Brasil durante o Pleistoceno e o Holoceno. Estudos palinológicos e reconstrução de dinâmicas climáticas do Sul e Sudeste do Brasil suportam a hipótese de diferentes dinâmicas de recuperação do tamanho populacional em populações destas regiões.