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Violência de gênero contra trabalhadoras de enfermagem em hospital geral de São Paulo (SP) / Gender-violence against the female nursing staff of a Brazilian hospital in São Paulo City / Violencia de género contra trabajadoras de enfermería en hospital general de São Paulo, Brasil
Oliveira, Ane R; D'Oliveira, Ana Flávia P. L.
  • Oliveira, Ane R; Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba. BR
  • D'Oliveira, Ana Flávia P. L; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva. São Paulo. BR
Rev. saúde pública ; 42(5): 868-876, out. 2008. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-493849
RESUMO

OBJETIVO:

Estimar a ocorrência de violência psicológica, física e sexual em profissionais de enfermagem.

MÉTODOS:

Estudo transversal com amostra de 179 profissionais (50 enfermeiras e 129 auxiliares/técnicas de enfermagem) de um hospital geral do município de São Paulo, SP, entre 2005 e 2006. Utilizou-se questionário aplicado face a face por entrevistadoras treinadas. A violência foi abordada em suas formas psicológica, física e sexual para agressores homens e mulheres, agrupados em parceiros íntimos, familiares e outros agressores como conhecidos e estranhos. Procedeu-se a uma análise descritiva, calculando-se as freqüências dos tipos de violência com intervalo de confiança de 95 por cento.

RESULTADOS:

A violência por parceiro íntimo foi a mais freqüente (63,7 por cento; IC 95 por cento55,7;70,4) seguida pela violência perpetrada por outros (pacientes/acompanhantes, colegas de trabalho da área da saúde, estranhos, chefia de enfermagem e conhecidos; 45,8 por cento; IC 95 por cento 38,3;53,4). A violência por familiares ocupou o terceiro lugar (41,3 por cento; IC 95 por cento 34,0;48,9) e foi cometida, principalmente por pai, irmãos(homens), tios e primos. Em geral, poucas profissionais de enfermagem que sofreram violência buscaram ajuda 29,7 por cento para a violência por parceiro íntimo; 20,3 por cento para a violência por outros e 29,3 por cento para a violência por familiares. Não perceberam o vivido como violento, 31,9 por cento das entrevistadas.

CONCLUSÕES:

As taxas de violência de gênero entre mulheres profissionais de saúde foram significativas, principalmente para a violência cometida por parceiros íntimos e familiares. Entretanto, a busca de ajuda frente aos agravos sofridos foi baixa, considerando ser um grupo de escolaridade significativa.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Spouse Abuse / Women, Working / Domestic Violence / Battered Women / Nurses Type of study: Observational study / Prevalence study / Qualitative research / Risk factors Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English / Portuguese Journal: Rev. saúde pública Journal subject: Public Health Year: 2008 Type: Article / Project document Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Triângulo Mineiro/BR / Universidade de São Paulo/BR

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