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Qual o erro da angiografia na definição de isquemia miocárdica durante intervenções coronarianas percutâneas? / What is the angiography error when defining myocardial ischemia during percutaneous coronary interventions?
Sant'Anna, Fernando Mendes; Silva, Expedito Ribeiro da; Batista, Leonardo Alves; Brito, Marcelo Bastos; Ventura, Fábio Machado; Ferraz, Haroldo Adans; Buczynski, Leonardo; Barrozo, Carlos Alberto Mussel; Pijls, Nico.
  • Sant'Anna, Fernando Mendes; Santa Helena Hospital do Coração. Cabo Frio. BR
  • Silva, Expedito Ribeiro da; Universidade de São Paulo. Instituto do Coração. São Paulo. BR
  • Batista, Leonardo Alves; Santa Helena Hospital do Coração. Cabo Frio. BR
  • Brito, Marcelo Bastos; Santa Helena Hospital do Coração. Cabo Frio. BR
  • Ventura, Fábio Machado; Santa Helena Hospital do Coração. Cabo Frio. BR
  • Ferraz, Haroldo Adans; Santa Helena Hospital do Coração. Cabo Frio. BR
  • Buczynski, Leonardo; Santa Helena Hospital do Coração. Cabo Frio. BR
  • Barrozo, Carlos Alberto Mussel; Santa Helena Hospital do Coração. Cabo Frio. BR
  • Pijls, Nico; Catharina Hospital. Eindhoven. NL
Arq. bras. cardiol ; 91(3): 179-184, set. 2008. ilus, graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-494313
RESUMO
FUNDAMENTO A angiografia vem sendo utilizada como padrão de referência para definição de doença arterial coronariana (DAC), embora suas limitações sejam conhecidas. O valor da medida do fluxo fracionado de reserva do miocárdio (FFR) na avaliação da DAC está bem estabelecido.

OBJETIVO:

O objetivo deste estudo é avaliar a acurácia da angiografia em definir as lesões isquêmicas e sua correlação com o FFR.

MÉTODOS:

Duzentos e cinqüenta pacientes foram incluídos no estudo (471 vasos). Todas as estenoses > 50 por cento pela estimativa visual da angiografia (EVA) foram avaliadas medindo-se o FFR. Se o FFR <0,75 a lesão foi tratada, se o FFR >0,75 a lesão não foi tratada. As lesões foram divididas em moderadas (<70 por cento - 327) e graves (125) pela QCA. Foram determinados o coeficiente de correlação entre o grau de estenose ( por centoDE), o FFR e a acurácia da EVA em definir se uma lesão era ou não isquêmica.

RESULTADOS:

Foi possível obter o FFR em 96 por cento das lesões. por centoDE e FFR médios de 56±8 por cento e 0,74 e 76±6 por cento e 0,48 para as lesões moderadas e graves respectivamente. Notou-se pobre correlação entre o por centoDE e o FFR, especialmente nas lesões moderadas (Spearman rho = - 0.33, p<0,0001). A acurácia da EVA comparada com FFR foi de 57 por cento e 96 por cento nas lesões moderadas versus graves.

CONCLUSÃO:

A angiografia coronária não é adequada para avaliar a importância funcional das lesões coronarianas, sendo necessário associá-la a um método funcional capaz de fazê-lo, especialmente nas lesões moderadas.
ABSTRACT

BACKGROUND:

The angiography has been used as a reference standard to define coronary artery disease (CAD), although its limitations are well-known. The significance of the myocardial fractional flow reserve (FFR) in the assessment of CAD is well established.

OBJECTIVE:

The aim of this study was to evaluate the accuracy of angiography when defining ischemic lesions and its correlation with FFR.

METHODS:

Two hundred and fifty consecutive patients (471 arteries) were included in this study. All stenoses > 50 percent at the angiography visual estimate (AVE) were assessed by FFR measurements. When FFR was < 0.75, stenting was performed; when FFR was > 0.75, no interventional treatment was carried out. Offline quantitative coronary angiography (QCA) was performed in all stenoses, which were divided in intermediate (< 70 percent - 327) and severe (125). The correlation coefficients between the diameter of the stenosis ( percentDS) and FFR and the accuracy of VA of the angiography when assessing ischemia were determined.

RESULTS:

FFR could be obtained in 452 lesions (96 percent). Mean percentDS and FFR were 56 ± 8 percent and 0.74 and 76 ± 6 percent and 0.48 for moderate and severe stenoses, respectively. Concordance between QCA and FFR was poor, especially in intermediate stenoses (Spearman's rho = - 0.33, p<0.0001). Visual assessment resulted in an accuracy of 57 percent and 96 percent in intermediate and severe lesions, respectively.

CONCLUSION:

Neither the visual assessment of an angiogram nor QCA can accurately predict the significance of most intermediate coronary stenoses, which emphasizes the importance of associating it to a functional evaluation of the coronary circulation, resulting in an adequate treatment of these stenoses.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Coronary Angiography / Coronary Stenosis / Fractional Flow Reserve, Myocardial Type of study: Diagnostic study / Prognostic study Limits: Female / Humans / Male Language: English / Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2008 Type: Article Affiliation country: Brazil / Netherlands Institution/Affiliation country: Catharina Hospital/NL / Santa Helena Hospital do Coração/BR / Universidade de São Paulo/BR

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