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Técnica para injeção intravítrea de drogas no tratamento de doenças vítreorretinianas / Technique of intravitreal drug injection for therapy of vitreoretinal diseases
Rodrigues, Eduardo Buchele; Maia, Mauricio; Penha, Fernando Marcondes; Dib, Eduardo; Bordon, Arnaldo Furman; Magalhães Júnior, Octaviano; Farah, Michel Eid.
  • Rodrigues, Eduardo Buchele; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Oftalmologia. Instituto da Visão. São Paulo. BR
  • Maia, Mauricio; UNIFESP. Departamento de Oftalmologia. Instituto da Visão. São Paulo. BR
  • Penha, Fernando Marcondes; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Oftalmologia. Instituto da Visão. São Paulo. BR
  • Dib, Eduardo; UNIFESP. Departamento de Oftalmologia. Instituto da Visão. São Paulo. BR
  • Bordon, Arnaldo Furman; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Oftalmologia. Instituto da Visão. São Paulo. BR
  • Magalhães Júnior, Octaviano; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Oftalmologia. Instituto da Visão. São Paulo. BR
  • Farah, Michel Eid; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Oftalmologia. São Paulo. BR
Arq. bras. oftalmol ; 71(6): 902-907, nov.-dez. 2008. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-503464
RESUMO
A injeção intravítrea é atualmente a técnica mais utilizada no tratamento de várias doenças vítreorretinianas. Neste artigo serão discutidas a técnica e complicações da injeção intravítrea de drogas no tratamento de doenças vítreorretinianas. Em resumo, a técnica envolve várias etapas. Inicialmente dias antes da injeção pode-se realizar aplicação de antibióticos e acetazolamida para prevenção de infecção e redução da pressão intra-ocular. Antes do procedimento deve-se dilatar a pupila e executar anestesia tópica com colírios ou gel anestésico. A antissepsia pré-operatória envolve aplicação de colírios de iodo-povidona 5 por cento no fundo de saco conjuntival ao menos 10 minutos antes do procedimento. A injeção deve ser realizada no centro cirúrgico com uso de luvas estéreis e máscara pelo cirurgião. O olho deve ser exposto com blefarostato estéril, e proteção com "sterile-drape" para evitar contato entre a agulha e pálpebras/cílios. A agulha deve ser posicionada no momento da injeção a 3,5 - 4 mm do limbo, e leve mobilização da conjuntiva com um cotonete estéril ou uma pinça facilitam a penetração da agulha através da conjuntiva e esclera. A agulha deve ser inserida gentilmente para dentro da cavidade vítrea até 6 mm de profundidade. Imediatamente após a injeção o paciente deve ser examinado por técnica de oftalmoscopia binocular indireta. Caso a acuidade visual seja ausência de percepção luminosa ou oclusão vascular arterial retiniana seja observada, terapias para diminuição da pressão como paracentese na camada anterior ou massagem por oculopressão diretamente sobre o globo ocular devem ser imediatamente tomadas. A alta ambulatorial deve ser realizada quando o cirurgião estiver ciente da ausência de complicações intra-operatórias; o paciente deverá sair do centro cirúrgico com curativo oclusivo. O paciente deve ser submetido a exame oftalmológico completo no primeiro dia pós-operatório quando associação de antibióticos com corticosteróides...
ABSTRACT
Intravitreal injections are the standard technique applied in the treatment of some vitreoretinal diseases. In this paper the technique and complications of intravitreal injections are presented. In summary, the procedure involves various consecutive steps. Initially, days before the treatment topical antibiotics and acetazolamide may be prescribed for reduction of the ocular flora and intraocular pressure. Before the injection, the pupil should be dilated and topical anesthesia should be achieved. Injection shall be performed in the operating room under sterile conditions, the surgeon should wear surgical gloves and mask. The eye is then exposed with sterile blepharostat and sterile-drape thereby providing protection of the needle against the contact with contaminated lashes and lids. Injection is done 3.5 mm from the limbus through the pars plana. The needle should be inserted up to 6 mm into the vitreous cavity. Immediately after injection the patient must be examined by indirect ophthalmoscopy to verify central artery perfusion and complications as vitreous hemorrhage. Visual acuity better than light perception should be detected right after injection. If persistent central retinal artery occlusion is diagnosed, anterior chamber paracentesis should be performed. The patient may be discharged with an occlusive patch. Examination at the first postoperative day should exclude various complications such as endophthalmitis, and topical steroid and antibiotics should be prescribed for 7 days. Some complications encountered after intravitreal injections include retinal detachment, vitreous hemorrhage, cataract, uveitis, ocular hypertension, or endophthalmitis.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Vitreous Body / Eye Diseases Type of study: Etiology study Limits: Humans Language: Portuguese Journal: Arq. bras. oftalmol Journal subject: Ophthalmology Year: 2008 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: UNIFESP/BR / Universidade Federal de São Paulo/BR

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LIS

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