Your browser doesn't support javascript.
loading
Efedrina versus fenilefrina: prevenção de hipotensão arterial durante anestesia raquídea para cesariana e efeitos sobre o feto / Efedrina versus fenilefrina: prevención de hipotensión arterial durante anestesia raquidea para cesárea y efectos sobre el feto / Ephedrine versus phenylephrine: prevention of hypotension during spinal block for cesarean section and effects on the fetus
Magalhães, Edno; Govêia, Catia Sousa; Ladeira, Luís Cláudio de Araújo; Nascimento, Bruno Góis; Kluthcouski, Sérgio Murilo Cavalcante.
  • Magalhães, Edno; Hospital Universitário de Brasília. Centros de Anestesiologia e de Clínicas Cirúrgicas. Brasília. BR
  • Govêia, Catia Sousa; Hospital Universitário de Brasília. Brasília. BR
  • Ladeira, Luís Cláudio de Araújo; Hospital Universitário de Brasília. Brasília. BR
  • Nascimento, Bruno Góis; Universidade de Brasília. Centro de Anestesiologia. CET/SBA. Brasília. BR
  • Kluthcouski, Sérgio Murilo Cavalcante; Universidade de Brasília. Centro de Anestesiologia. CET/SBA. Brasília. BR
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 11-20, jan.-fev. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-505839
RESUMO
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

A hipotensão arterial durante a anestesia raquídea para cesariana deve-se ao bloqueio simpático e compressão aorto-cava pelo útero e pode ocasionar efeitos deletérios para o feto e a mãe. A efedrina e fenilefrina melhoram o retorno venoso após bloqueio simpático durante anestesia raquídea. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da efedrina e da fenilefrina em prevenir e tratar a hipotensão arterial materna durante anestesia raquídea e avaliar seus efeitos colaterais e alterações fetais.

MÉTODO:

Sessenta pacientes, submetidas à anestesia raquídea com bupivacaína e sufentanil para cesariana, foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber, profilaticamente, efedrina (Grupo E, n = 30, dose = 10 mg) ou fenilefrina (Grupo F, n = 30, dose = 80 µg). Hipotensão arterial (pressão arterial menor ou igual a 80 por cento da medida basal) foi tratada com bolus de vasoconstritor com 50 por cento da dose inicial. Foram avaliados incidência de hipotensão arterial, hipertensão arterial reativa, bradicardia e vômitos, escore de Apgar no primeiro e quinto minutos e gasometria do cordão umbilical.

RESULTADOS:

A dose média de efedrina foi 14,8 ± 3,8 mg e 186,7 ± 52,9 µg de fenilefrina. Os grupos foram semelhantes quanto aos parâmetros demográficos e incidência de vômitos, bradicardia e hipertensão arterial reativa. A incidência de hipotensão arterial foi de 70 por cento no Grupo E e 93 por cento no Grupo F (p < 0,05). O pH arterial médio do cordão umbilical e o escore de Apgar no primeiro minuto foram menores no grupo E (p < 0,05). Não houve diferença no escore do quito minuto.

CONCLUSÕES:

A efedrina foi mais eficiente que fenilefrina na prevenção de hipotensão arterial. Ambos os fármacos apresentaram incidência semelhante de efeitos colaterais. As repercussões fetais foram menos freqüentes com o uso da fenilefrina e apenas transitórias com a utilização da efedrina.
RESUMEN
JUSTIFICATIVA Y

OBJETIVOS:

La hipotensión arterial durante la anestesia raquídea para cesárea se debe al bloqueo simpático y a la compresión aortocava por el útero y puede ocasionar efectos malignos para el feto y su madre. La efedrina y fenilefrina mejoran el retorno venoso después del bloqueo simpático durante la anestesia raquídea. El objetivo de este estudio fue comparar la eficacia de la efedrina y de la fenilefrina en prevenir y tratar la hipotensión arterial materna durante la anestesia raquídea y evaluar así sus efectos colaterales y las alteraciones fetales.

MÉTODO:

Sesenta pacientes, sometidas a la anestesia raquídea con bupivacaína y sufentanil para cesárea, se dividieron aleatoriamente en dos grupos para recibir, profilácticamente, efedrina (Grupo E, n = 30, dosis = 10mg) o fenilefrina (Grupo F, n = 30, dosis = 80 µg). Hipotensión arterial (presión arterial menor o igual a un 80 por ciento de la medida basal) fue tratada con bolo de vasoconstrictor con un 50 por ciento de la dosis inicial. Se evaluaron incidencia de hipotensión arterial, hipertensión arterial reactiva, bradicardia y vómitos, puntuación de Apgar en el 1º y 5º minutos y gasometría del cordón umbilical.

RESULTADOS:

La dosis promedio de efedrina fue 14,8 mg (± 3,8) y 186,7 µg (± 52,9) de fenilefrina. Los grupos fueron similares en cuanto a los parámetros demográficos y a la incidencia de vómitos, bradicardia e hipertensión arterial reactiva. La incidencia de hipotensión arterial fue de un 70 por ciento en el Grupo E y un 93 por ciento en el Grupo F (p < 0,05). El pH arterial promedio del cordón umbilical y el puntaje de Apgar en el 1º minuto fueron menores en el grupo E (p < 0,05). No se registró diferencia en el puntaje del 5º minuto.

CONCLUSIONES:

La efedrina fue más efectiva que la fenilefrina en la prevención de la hipotensión arterial. Los dos fármacos presentaron una incidencia similar de efectos colaterales. Las repercusiones fetales fueron menos frecuentes...
ABSTRACT
BACKGROUND AND

OBJECTIVES:

Hypotension during spinal block for cesarean section is secondary to the sympathetic blockade and aorto-caval compression by the uterus and it can be deleterious to both the fetus and the mother. Ephedrine and phenylephrine improve venous return after sympathetic blockade during the spinal block. The objective of this study was to compare the efficacy of ephedrine and phenylephrine in the prevention and treatment of maternal hypotension during spinal block and to evaluate their side effects and fetal changes.

METHODS:

Sixty patients undergoing spinal block with bupivacaine and sufentanil for cesarean section were randomly divided in two groups to receive prophylactic ephedrine (Group E, n = 30, dose = 10 mg) or phenylephrine (Group P, n = 30, dose = 80 µg). Hypotension (blood pressure equal or lower than 80 percent of baseline values) was treated with bolus administration of the vasoconstrictor at 50 percent of the initial dose. The incidence of hypotension, reactive hypertension, bradycardia, and vomiting, and Apgar scores on the 1st and 5th minutes, and blood gases of the umbilical cord blood were evaluated.

RESULTS:

The mean dose of ephedrine used was 14.8 ± 3.8 mg and of phenylephrine was 186.7 ± 52.9 µg. Demographic parameters and the incidence of vomiting, bradycardia, and reactive hypertension were similar in both groups. Hypotension had an incidence of 70 percent in Group E and 93 percent in Group P (p < 0.05). The mean arterial pH of the umbilical cord blood and the Apgar score in the 1st minute were lower in Group E (p < 0.05). Differences in the Apgar score in the 5th minute were not observed.

CONCLUSIONS:

Ephedrine was more effective than phenylephrine in the prevention of hypotension. Both drugs had similar incidence of side effects. Fetal repercussions were less frequent with phenylephrine and were transitory with the use of ephedrine.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Phenylephrine / Ephedrine / Hypotension / Intraoperative Complications Type of study: Controlled clinical trial Limits: Female / Humans / Pregnancy Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. anestesiol Journal subject: Anesthesiology Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Hospital Universitário de Brasília/BR / Universidade de Brasília/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Phenylephrine / Ephedrine / Hypotension / Intraoperative Complications Type of study: Controlled clinical trial Limits: Female / Humans / Pregnancy Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. anestesiol Journal subject: Anesthesiology Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Hospital Universitário de Brasília/BR / Universidade de Brasília/BR