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Treating seizures in renal and hepatic failure / Tratamento de crises epilépticas na insuficiência renal e na insuficiência hepática
Lacerda, Glenda Corrêa Borges de.
  • Lacerda, Glenda Corrêa Borges de; Universidade Federal Fluminense. Hospital Universitário Antônio Pedro. Serviço de Neurologia. Setor de Epilepsias. BR
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 14(supl.2): 46-50, nov. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-507739
ABSTRACT

INTRODUCTION:

Renal and hepatic diseases cause seizures and patients with epilepsy may suffer from such diseases which change antiepileptic drugs (AEDs) metabolism.

OBJECTIVES:

To revise how seizures may be caused by metabolic disturbances due to renal or hepatic diseases, by their treatment or by comorbidities and how AEDs choice might be influenced by these conditions.

RESULTS:

Seizures arise in renal failure due to toxins accumulation and to complications like sepsis, hemorrhage, malignant hypertension, pH and hydroelectrolytic disturbances. Hemodialysis leads to acute dysequilibrium syndrome and to dementia. Peritoneal dialysis may cause hyperosmolar non-ketotic coma. Post-renal transplant immunosupression is neurotoxic and cause posterior leukoencephalopathy, cerebral lymphoma and infections. Some antibiotics decrease convulsive thresholds, risking status epilepticus. Most commonly used AEDs in uremia are benzodiazepines, ethosuximide, phenytoin and phenobarbital. When treating epilepsy in renal failure, the choice of AED remains linked to seizure type, but doses should be adjusted especially in the case of hydrosoluble, low-molecular-weight, low-protein-bound, low apparent distribution volume AEDs. Hepatic failure leads to encephalopathy and seizures treated by ammonium levels and intestinal bacterial activity reductions, reversal of cerebral edema and intracranial hypertension. Phenytoin and benzodiazepines are usually ineffective. Seizures caused by post-hepatic immunosupression can be treated by phenytoin or levetiracetam. Seizures in Wilson's disease may result from D-penicillamine dependent piridoxine deficiency. Porphyria seizures may be treated with gabapentin, oxcarbazepine and levetiracetam. Hepatic disease changes AEDs pharmacokinetics and needs doses readjustments. Little liver-metabolized AEDs as gabapentin, oxcarbazepine and levetiracetam are theoretically more adequate.

CONCLUSIONS:

Efficient seizures treatment in...
RESUMO

INTRODUÇÃO:

Doenças renais e hepáticas causam crises epilépticas e pacientes com epilepsia podem sofrer doenças renais e hepáticas modificadoras do metabolismo das drogas antiepilépticas (DAEs).

OBJETIVOS:

Rever como crises epilépticas podem ser causadas pelas alterações metabólicas próprias às doenças renais e hepáticas, pelo tratamento das mesmas e de suas comorbidades e de que forma a escolha das DAEs é influenciada por estas condições.

RESULTADOS:

Crises surgem na insuficiência renal associadas ao acúmulo de toxinas e complicações como sepse, hemorragias, hipertensão maligna, distúrbios de pH e hidroeletrolíticos. A hemodiálise associa-se a síndrome do desequilíbrio agudo e a demência. A diálise peritoneal pode conduzir ao coma hiperosmolar não-cetótico. A imunossupressão pós- transplante renal é neurotóxica e predispõe a leucoencefalopatia posterior, linfoma cerebral e infecções. Alguns antibióticos baixam o limiar convulsivante, com risco de estado epiléptico. As DAEs mais utilizadas na uremia incluem benzodiazepínicos, etossuximida, fenitoína e fenobarbital. Ao tratar-se epilepsia na insuficiência renal, a escolha da DAE permanece função do tipo de crise, mas as doses devem ser ajustadas, sobretudo no que tange às DAEs hidrossolúveis, de baixo peso molecular, pouco ligadas a proteínas e de baixo volume de distribuição aparente. A insuficiência hepática conduz a quadros de encefalopatia que geram crises, tratados pela redução dos níveis de amônia e da atividade bacteriana intestinal, reversão de edema cerebral e de hipertensão intracraniana. DAEs como fenitoína e benzodia zepínicos são quase sempre ineficazes. Imunossupressores pós transplante hepático causam crises tratadas sobretudo com fenitoína ou levetiracetam. Crises na doença de Wilson resultam de deficiência de piridoxina dependente de D-penicilamina. Pacientes com porfiria podem se beneficiar de gabapentina, oxcarbazepina ou levetiracetam. A doença hepática altera a farmacocinética...
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Seizures / Pharmacokinetics / Renal Dialysis / Hepatic Insufficiency / Renal Insufficiency / Anticonvulsants Limits: Humans Language: English Journal: J. epilepsy clin. neurophysiol Journal subject: NEUROCIENCIAS Year: 2008 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal Fluminense/BR

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