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Associação entre depressão, ansiedade e qualidade de vida após infarto do miocárdio / Association among depression, anxiety, and quality of life in post acute myocardial infarction patients
Lemos, Conceição; Gottschall, Carlos A. M; Pellanda, Lucia C; Müller, Marisa.
  • Lemos, Conceição; Fundação Universitária de Cardiologia. Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. BR
  • Gottschall, Carlos A. M; Fundação Universitária de Cardiologia. Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. BR
  • Pellanda, Lucia C; Fundação Universitária de Cardiologia. Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. BR
  • Müller, Marisa; Fundação Universitária de Cardiologia. Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. BR
Psicol. teor. pesqui ; 24(4): 471-476, out.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-508892
RESUMO
Este trabalho investigou a freqüência da depressão em indivíduos cardiopatas, com e sem diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM), e indivíduos sem diagnóstico de cardiopatia. Trata-se de estudo prospectivo com 168 pacientes divididos em três grupos 60 internados (diagnóstico de IAM), 49 ambulatoriais (diagnóstico de doença cardiovascular sem infarto) e 59 da população em geral (sem diagnóstico de doença cardiovascular), de ambos os sexos, entre 35 a 65 anos, investigados por meio do Inventário de Depressão de Beck (BDI), do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e do Teste de Qualidade de Vida (WHOQOL). A prevalência de depressão no grupo IAM foi 48,3 por cento. As variáveis significativas associadas à depressão foram história familiar (RC=2,82 - IC95 por cento=1,12;7,08 - p=0,028), domínio psicológico do WHOQOL (RC=0,93 - IC95 por cento=0,89;0,98 - p=0,006) e escore de ansiedade (RC=1,08 - IC95 por cento=1,02;1,14 - p=0,012). Os resultados sugerem que os transtornos de depressão não são desencadeados pelo IAM, mas que estão presentes antes da admissão hospitalar, destacando a importância do rastreamento dos pacientes portadores de doença coronariana crônica.
ABSTRACT
This study investigated the frequency of depression in individuals with cardiovascular disease, with or without an acute myocardial infarction (AMI) diagnosis, and individuals with no cardiovascular disease. It is a prospective study with 168 patients of both genders, from 35 to 65 years old, divided into three groups 60 inpatients (diagnosed with AMI), 49 outpatients (diagnosed with cardiovascular disease without infarction), and 59 of the general population (without diagnosis of cardiovascular disease). The groups were investigated by applying questionnaires, which included the Beck Depression Inventory (BDI), the Beck Anxiety Inventory (BAI) and the Quality of Life Test (WHOQOL). The prevalence of depression in the AMI group was 48.3 percent. The variables that remained significantly associated to depression were family history (OR=2.82 - 95 percentCI=1.12;7.08 - p=0.028), WHOQOL psychological domain (OR=0.93 - 95 percentCI=0.89;0.98 - p=0.006), and anxiety score (OR=1.08 - 95 percentCI=1.02;1.14 - p=0.012). These results suggest that depression disorders are not triggered post-AMI but can be present before admission to the hospital, which shows the need to investigate people with chronic coronary disease.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Quality of Life / Myocardial Infarction Type of study: Observational study / Risk factors Language: Portuguese Journal: Psicol. teor. pesqui Journal subject: Psychology Year: 2008 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Fundação Universitária de Cardiologia/BR

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