Oral health knowledge and habits in children with type 1 diabetes mellitus

ABSTRACT

This study evaluated the oral health knowledge and habits in Brazilian children with type 1 diabetes mellitus (T1DM). A cross-sectional study was performed between November of 2005 and April of 2006 in a public health university hospital, interviewing 55 diabetic children and 55 non-diabetic control children with a semi-structured questionnaire. As much as 55 percent of the diabetic children and 35.5 percent of the non-diabetic children were males with mean age of 11.3 ± 3.7 years and 11.2 ± 3.8 years, respectively. The mean duration of the T1DM was of 4.5 ± 0.8 years. Almost half of the diabetic and non-diabetic children brushed their teeth three times a day. Dental floss was used once a day by 30.9 percent of diabetics and 18.0 percent of control subjects. A total of 27 percent of the diabetics vs. 54.5 percent of non-diabetics had gingival bleeding. The dentist was aware of the T1DM in 74.5 percent of the cases. As much as 63.8 percent of the diabetic subjects had been to the dentist within the previous 12 months. In conclusion, although the diabetic children seemed to have better oral health habits than the control children, there is a need for more information regarding oral hygiene and healthy habits.

RESUMO

Este estudo avaliou o conhecimento das noções básicas de saúde bucal em crianças e adolescentes brasileiros com diabetes melito tipo 1 (DM1). Um estudo de corte transversal foi realizado entre novembro de 2005 e abril de 2006, em um serviço endocrinologia pediátrica de um hospital da rede pública, entrevistando 55 crianças diabéticas e 55 controle não-diabéticas. Um total de 55 por cento dos diabéticos (n = 55) e 35,5 por cento dos não-diabéticos (n = 55) eram do gênero masculino com idade média de 11,3 ± 3,7 e 11,2 ± 3,8 anos, respectivamente. A duração média do DM1 foi de 4,5 ± 0,8 anos. Aproximadamente metade dos diabéticos e não-diabéticos escovava os dentes três vezes por dia. Fio dental era usado uma vez por dia por 30,9 por cento dos diabéticos e 18,0 por cento do grupo controle. Com relação à saúde periodontal, 27 por cento dos diabéticos relataram sangramento gingival contra 54,5 por cento dos não-diabéticos. O dentista estava ciente do diagnóstico do DM1 em 74,5 por cento dos casos. Dos diabéticos, 63,8 por cento foram ao dentista nos últimos 12 meses. Conclui-se que apesar dos diabéticos aparentarem ter melhores hábitos de saúde oral do que os não-diabéticos, ainda há necessidade de maiores informações sobre higiene oral e hábitos saudáveis.