Factores de riesgo en el desarrollo de úlceras de presión y sus implicaciones en la calidad de vida / Risk factors in the development of úlceras pressure and its implications in the quality of life

RESUMEN

En la vejez la incidencia de úlceras de presión (UPs) aumenta muy debido al aumento considerable del número de factores de riesgo. Entender su etiología es esencial para su prevención. En este contexto surge este estudio, debido a la necesidad de los autores identificaren que factores están implicados y son determinantes en el desarrollo de la úlcera de presión. También se analizó el efecto de las UPs en la percepción de la calidad de vida (CV). Objetivos: Determinar la contribución específica de cada factor de la escala de Braden en la predicción del desarrollo de UPs; explorar la hipótesis de que la ausencia de úlcera de presión se asocia a una mejor percepción de la CV e identificar que factores y condiciones están presentes en los ancianos con UPs. Material y Métodos: Estudio descriptivo, con una muestra aleatoria simple, constituída por 40 ancianos (12 con y 28 sin UPs) institucionalizados, para compararse la percepción de la calidad de vida y de los factores de riesgo. Se midieron las medidas antropométricas, composición corporal, análisis sanguíneos, percepción de la calidad de vida y escala de Braden. Para el análisis estadístico se estableció la correlación existente entre las distintas variables con un nivel de significación (intervalo de confianza [1] del 95%) p < 0,05. Resultados: Una persona enferma con alteraciones en la nutrición tiene cerca de 4.5 veces más probabilidad de tener UPs y la presencia de alteraciones en la movilidad aumenta esta probabilidad en cerca de tres veces más. De las condiciones analizadas de la salud, se destacan las alteraciones hematológicas, designadamente la glucosa y el albumen. Al nivel de la composición corporal, el estado de hidratación es lo que tiene más significado estadístico. En lo general, la CV de estos ancianos es baja, siendo mayor en las mujeres (25.6±11) y en el grupo de los ancianos sin UPs (27±10). Conclusión: Una escala simplificada de tres factores (movilidad, nutrición y actividad...

RESUMO

Na velhice, a incidência de úlceras de pressão (UP) é muito maior devido ao considerável aumento no número de fatores de risco. Entender sua etiologia é fundamental para sua prevenção. Nesse contexto se insere o presente estudo, tendo em vista a necessidade de se identificar quais fatores estão implicados e são determinantes no desenvolvimento da UP. Também se analisou o efeito das UPs na percepção de qualidade de vida (QV). Objetivos: determinar a contribuição específica de cada fator da escala de Braden na predição do desenvolvimento da UP; explorar a hipótese de que a ausência de UP se associa a uma percepção melhor da QV e identificar que fatores e condições estão presentes nos idosos com UP. Material e métodos: estudo descritivo, com uma amostra aleatória simples, constituída por 40 idosos (12 comUP e 28 sem UP) institucionalizados, para se comparar a percepção da QV e dos fatores de risco. Foram avaliadas as medidas antropométricas, a composição corporal, as análises sanguíneas, a percepção da QV e a escala de Braden. Para a análise estatística, estabeleceu-se a correlação existente entre as distintas variáveis com um nível de significância (intervalo de confiança [1] de 95%) p < 0,05. Resultados: Uma pessoa enferma com alterações na nutrição tem cerca de 4,5 vezes mais probabilidades de ter UP, e a presença de alterações na mobilidade aumenta tal probabilidade cerca de três vezes mais. Das condições de saúde analisadas, destacam-se as alterações hematológicas, sobretudo a glicose e a albumina. Quanto à composição corporal,o estado de hidratação é o que possui mais significado estatístico. No geral, o nível de QV desses idosos é baixo, sendo maior entre as mulheres (25.6±11) e no grupo de idosos sem UP (27±10). Conclusão: Uma escala simplificada de três fatores (mobilidade, nutrição e atividade) se associa mais ao risco de desenvolvimento de UP que a clássica escala de Braden.

ABSTRACT

In old age, the incidence of pressure ulcers (UPs) increases a lot, due to the presence of several risk factors. Understanding its etiology is essential for its prevention. This study arises from the author's need to identify the factors involved and which determine the development of UPs. It also evaluates the effect of UPs in the perception of quality of life. Objective: To determine the specific contribution of each item of the scale of Braden in the prediction of the development of UPs; to explore the hypothesis that the absence of UPs is associated with one better perception of quality of life; and to identify what predisponent risk factors and conditions are present in elderly people with Ups. Materials and methods: Observational study on 40 institutionalized elderly (divided in 2 groups 12 with and 28 without UPs) for comparison of the perception of the quality of life and risk factors. Measures: anthropometric ones, corporal composition, blood analyses, perception of the quality of life, scale of Braden. Results: It was possible to conclude that a sick person with nutritional alterations is 4.5 times more probable to have UPs and to present alterations in mobility (probability is about three times higher). From the analyzed health conditions, blood alterations were established, mainly glucose and albumen. As for corporal composition, the state of hydration presented higher statistical significance. The quality of life among those elderly is low as a whole, being higher among men (25.6±11) and in the group of elderly without UPs (27±10). Conclusion: A simplified 3-item scale (mobility, nutrition and activity) is more associated with the risk of development of UP than the classics scale of Braden.