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Esofagectomia transhiatal laparoscópica para o tratamento do megaesôfago avançado: análise de 60 casos / Laparoscopic transhiatal esophagectomy for the treatment of advanced megaesophagus: an analysis of 60 cases
Crema, Eduardo; Ribeiro, Lara Beatriz Prata; Sousa, Renato Costa; Terra Júnior, Júverson Alves; Silva, Bruna Ferrante; Silva, Alex Augusto; Silva, Athos Vargas.
  • Crema, Eduardo; Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo.
  • Ribeiro, Lara Beatriz Prata; UFTM. Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo.
  • Sousa, Renato Costa; UFTM. Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo.
  • Terra Júnior, Júverson Alves; UFTM. Departamento de Cirurgia do Aparelho Digestivo.
  • Silva, Bruna Ferrante; UFTM. Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo.
  • Silva, Alex Augusto; UFTM. Departamento de Cirurgia do Aparelho Digestivo.
  • Silva, Athos Vargas; UFTM. Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo.
Rev. Col. Bras. Cir ; 36(2): 118-122, mar.-abr. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518211
RESUMO

Objetivo:

Utilizamos esta pesquisa para estudar e demonstrar que a esofagectomia subtotal através do acesso laparoscópico e transmediastinal para o preparo do estômago, dissecção do esôfago, abdominal e torácico, e cervicotomia esquerda para retirada da peça e anastomose esôfago-gástrica é facultativa e segura no tratamento do megaesôfago avançado.

Métodos:

Foram realizadas 60 esofagectomias transhiatais por laparoscopia de setembro de 1996 até dezembro de 2006 (10 casos com preservação dos nervos vagos). A idade média dos pacientes foi 56,4 anos (18 – 76) e antes da operação foram submetidos àsorologia para T. cruzi, esofagograma, endoscopia digestiva de alta resolução, eletromanometria, ultrassom de vesícula biliar e pHmetria de 24 horas, avaliação nutricional, fisioterapia respiratória e suporte nutricional através de sonda nasoenteral. As indicações para o tratamento cirúrgico foram megaesôfago avançado, diagnosticado radiologicamente e manometricamente,recidiva de megaesôfago após operação envolvendo a junção esôfago-gástrica e associação com disfagia acentuada e/ouneoplasia. O acompanhamento foi de 6 a 118 meses.

Resultados:

Não houve mortalidade, o tempo médio das operações foi de 160 minutos (110 – 325) e houve melhora de todos os parâmetros avaliados. Doze dos 60 pacientes (20%) apresentaram complicações. Ocorreram oito casos de hemopneumotórax (13,34%), três casos de estase gástrica (5%), quatro casos de fístula cervical (6,67%) com resolução clínica e nove casos de disfonia (15%).

Conclusão:

Os resultados observados na esofagectomia transhiatal laparoscópica foram satisfatórios. Demonstraram que a técnica é segura e traz excelentes resultados pós-operatórios.
ABSTRACT

Objectives:

We studied and demonstrated that the technique of subtotal esophagectomy, through laparoscopic and transmediastinalaccess, in order to prepare the stomach, to dissect the abdominal and thoracic esophagus, and to perform a left cervicotomy for esophageal removal and to proceed with an esophagogastric anastomosis is a good choice and it is a safe method for advanced megaesophagus treatment.

Methods:

Sixty transhiatal esophagectomies by laparoscopy were performed between September 1996 and December 2006, with preservation of the vagus nerve in the last ten cases. The mean age of the patients was 56.4 yearsold (18-76) and they were submitted to preoperative blood tests for T. Cruzi, esophagography, high-resolution digestive endoscopy,electromanometry, biliary ultrasound, and 24-hour ph-metry. Also a nutritional evaluation, respiratory physiotherapy and enteral nutritional support, using a nasoenteral tube were done. The indications for this surgery were radiologically and functionally advanced megaesophagus, recurrence of megaesophagus after surgery involving the esophageal junction and association of severe dysplasia and/or neoplasia. The follow-up period was from six to 118 months.

Results:

There was no mortality, the mean surgery time was 160 minutes (110 to 325), and improvement was noted in all evaluated parameters. Twelve of 60 (20%) patients presented with complications; eight cases had hemopneumothorax (13.33%); three cases had gastric stasis (5%); four cases had cervicalfistulae (6.67%), and resolution was achieved with non operative treatment; nine cases had dysphonia (15%).

Conclusion:

The results observed in laparoscopic transhiatal esophagectomy were encouraging. They demonstrated that this is a practical and safe technique with excellent postoperative results.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Esophageal Achalasia / Esophagectomy / Laparoscopy Limits: Adolescent / Adult / Aged / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. Col. Bras. Cir Journal subject: General Surgery Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil

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