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A saúde das populações do campo: das políticas oficiais às contribuições do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) / Rural health: official policies and the Brazil's Landless Workers Movement (MST) experience
Carneiro, Fernando Ferreira; Tambellini, Anamaria Testa; Silva, José Ailton da; Búrigo, André Campos; Sá, Waltency Roque de; Viana, Francisco Cecílio; Bertolini, Valéria Andrade.
  • Carneiro, Fernando Ferreira; Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília. BR
  • Tambellini, Anamaria Testa; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Rio de Janeiro. BR
  • Silva, José Ailton da; Universidade Federal de Minas Gerais. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva. BR
  • Búrigo, André Campos; s.af
  • Sá, Waltency Roque de; Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais. BR
  • Viana, Francisco Cecílio; Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais. BR
  • Bertolini, Valéria Andrade; 1Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais. BR
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 15(2): 209-230, abr.-jun. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-520085
RESUMO
Historicamente, as políticas de saúde para o campo no Brasil estiveram associadas aos interesses econômicos ligados à garantia de mão-de-obra sadia para a exploração dos recursos naturais. Esse artigo busca caracterizar as políticas oficiais de saúde para a população do campo, analisando o contexto histórico, princípios, objetivos, estratégias e resultados. A experiência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST, em relação à saúde foi utilizada para contribuir nessa análise. Realizou-se um estudo documental das ações oficias no âmbito federal, 1960 a 2005, e da experiência do movimento, 1998 a 2005. Os maiores avanços ocorreram nos períodos históricos em que os trabalhadores rurais estiveram mais organizados. A resposta do Estado às pressões dos trabalhadores rurais pôde ser entendida como estratégia de legitimação frente à sociedade e cooptação dos movimentos sociais ao longo da história. Na noção de saúde apresentada pelo MST a intersetorialidade e a equidade são princípios fundamentais, expressando um conceito ampliado associado a um projeto de transformação da sociedade brasileira. O diferencial de sua ação está no processo organizativo e nos princípios que resgatam a politização da saúde, valorizando a promoção e a participação popular. O MST foi importante na criação do Grupo da Terra do Ministério da Saúde e nas mudanças no cálculo do Piso de Atenção Básica, PAB, que incluiu a população assentada. Essa construção poderá fornecer uma oportunidade para um novo ciclo do Sistema Único de Saúde, SUS, rumo a um projeto de sociedade mais justa e democrática.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Public Policy / Rural Population / Occupational Health / Health Policy Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Cad. saúde colet., (Rio J.) Journal subject: Public Health Year: 2007 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: 1Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais/BR / Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais/BR / Ministério da Saúde/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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