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Há riscos na utilização de diferentes formulações de drogas antiepilépticas? Relato da ABE através de entrevista de pessoas com epilepsia / Are there risks in the use of different antiepileptic drug formulations? Report of the Associação Brasileira de Epilepsia trough a survey of people with epilepsy
Guilhoto, Laura Maria de Figueiredo Ferreira; Alexandre, Veriano; Martins, Heloise Helena; Santos, Cristiane Maciel dos; Lin, Katia; Silva, Arthur Raymundo Chaves Oliveira da; Mesquita, Sueli; Castro, Alzira; Masuko, Alice; Yacubian, Elza Márcia Targas.
  • Guilhoto, Laura Maria de Figueiredo Ferreira; s.af
  • Alexandre, Veriano; s.af
  • Martins, Heloise Helena; s.af
  • Santos, Cristiane Maciel dos; s.af
  • Lin, Katia; s.af
  • Silva, Arthur Raymundo Chaves Oliveira da; s.af
  • Mesquita, Sueli; s.af
  • Castro, Alzira; s.af
  • Masuko, Alice; s.af
  • Yacubian, Elza Márcia Targas; s.af
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 15(1): 41-49, mar. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-523219
RESUMO

INTRODUÇÃO:

Há controvérsias se drogas antiepilépticas (DAEs) genéricas são intercambiáveis com as de referência, assim como com as similares com respeito a eficácia e efeitos adversos. Este fato é de fundamental importância e ainda mais relevante em países em desenvolvimento com limitações orçamentárias na área de saúde.

MÉTODOS:

Após aprovação de Comitê de Ética a Associação Brasileira de Epilepsia aplicou um questionário a pessoas com epilepsia (PCE) com 18 questões de múltipla escolha quatro relacionadas a dados sócio-demográficos e 14 sobre o conhecimento das formulações de DAEs (de referência, genéricas e similares) e da evidência de mudanças clínicas durante a troca (Teste exato de Fisher, significância 05 por cento).

RESULTADOS:

731 PCE de seis Hospitais do Sistema Público participaram, sendo que 91 por cento eram de classes sócio-econômicas média e baixas; das PCE maiores de 18 anos, 24,4 por cento tinha menos de 4 anos de escolaridade, 24,4 por cento entre 5 a 8, 45,6 por cento tinha pelo menos 9 anos de estudo; 63 por cento recebia mais de uma DAE (53,3 por cento carbamazepina, 26,3 por cento valproato de sódio); 58,1 por cento obtinha as DAEs de órgãos públicos e 21,2 por cento somente em farmácias privadas. Das 731 PCE consultadas, 60,6 por cento não conhecia as diferentes formulações de DAEs (PCE com maior escolarização responderam mais corretamente, p<0.001); somente 36 por cento sabia que a primeira DAE é a referência (maior escolarização, p<0.001); e 10 por cento considerou genéricos "medicações oficiais do governo". Após serem instruídos sobre as formulações de DAEs, 24,7 por cento não sabia que genéricos são mais baratos do que as medicações de referência, 32,5 por cento considerou sua qualidade pior e somente 30 por cento sabia os detalhes de sua embalagem (classes de maior renda, p=0.004). Durante o último ano, 25,6 por cento receberam diferentes formulações de DAEs (especialmente carbamazepina e valproato de sódio) ...
ABSTRACT

PURPOSE:

Controversy persists whether generic antiepileptic drugs (AEDs) are interchangeable with brand name and similar drugs regarding efficacy and adverse events. This issue is very relevant and still more important in underdeveloped countries with limited health expenditures.

METHODS:

After Ethical Committee approval the "Associação Brasileira de Epilepsia" applied a questionnaire for people with epilepsy (PWE) with multiple-choice questions four about sociodemography and 14 regarding formulations knowledge (reference, generic and similar drugs) and clinical change evidence during AED formulation switch (Fisher test, level 05 percent).

RESULTS:

731 PWE from six Public System Hospitals participated being 91 percent from middle/low income classes; from the PWE older than 18yrs. 24.4 percent had less than 4 yrs. of education, 24.4 percent between 5 and 8, 45.6 percent had at least 9 yrs. of schooling; 63 percent received more than one AED (53.3 percent carbamazepine, 26.3 percent sodium valproate); 58.1 percent obtained AEDs from public resources and 21.2 percent only in private pharmacies. From the 731 PWE, 60.6 percent did not know the existence of different AED formulations (more educated PWE, high income classes responded more correctly, p<0.001); only 36 percent knew that the first produced drug is the reference (more educated, p<0.001) and 10 percent considered generics "official governmental drugs". After instructed about formulations, 24.7 percent ignored generics are cheaper than reference drugs, 32.5 percent considered their quality worse and only 30 percent knew their packing details (high income classes, p=0.004). During the last year, 25.6 percent received different formulations (mainly carbamazepine, sodium valproate) and 14.5 percent (especially lower educated, p<0.001) referred breakthrough seizures after switching (carbamazepine, sodium valproate, lamotrigine) and 12.2 percent, increased side effects (carbamazepine, ...
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Seizures / Therapeutic Equivalency / Epilepsy / Anticonvulsants Type of study: Etiology study / Qualitative research / Risk factors Limits: Humans Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: J. epilepsy clin. neurophysiol Journal subject: NEUROCIENCIAS Year: 2009 Type: Article

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