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Cefaleias primárias / Primary headaches
Morais, Maria Sílvia B. B. F. de; Benseñor, Isabela M.
  • Morais, Maria Sílvia B. B. F. de; Complexo Hospitalar de Sorocaba. Sorocaba. BR
  • Benseñor, Isabela M; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
RBM rev. bras. med ; 66(6): 138-147, jun. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524020
RESUMO
A cefaleia é uma das queixas mais frequentes na prática clínica. Elas podem ser secundárias a alguma doença como, por exemplo, uma sinusite ou as chamadas cefaleias primárias como a migrânea (enxaqueca) e a cefaleia do tipo tensional. A cefaleia do tipo tensional e a migrânea são responsáveis por um custo econômico elevado em função dos dias de trabalho perdidos. Além disso, há um grande comprometimento da qualidade de vida principalmente em relação à migrânea pela intensidade da dor. O diagnóstico das cefaleias primárias se baseia em critérios clínicos publicados em 2003 pela Sociedade Internacional das Cefaleias. A migrânea se caracteriza por dor latejante ou pulsátil, unilateral, de moderada a forte intensidade que piora com alguns movimentos como abaixar ou levantar a cabeça, além de fotofobia, fonofobia, náuseas e/ou vômitos. A cefaleia do tipo tensional geralmente se caracteriza por uma dor em peso ou aperto, bilateral de leve a moderada intensidade que não piora com a movimentação do corpo nem se acompanha de náuseas ou vômitos, foto ou fonofobia. Nem sempre os quadros são tão diferentes e alguns sintomas podem sobrepor-se.O tratamento da migrânea tem dois braços. No primeiro se deve tratar a crise aguda com analgésico, anti-inflamatórios ou triptanos, um grupo de medicamentos criado especificamente para o seu tratamento. Entretanto, no paciente que tem crises muito frequentes, com grande comprometimento da qualidade de vida, é importante prescrever o tratamento profilático que impede ou diminui a frequência e a intensidade das crises. Os medicamentos mais utilizados são os beta-bloqueadores, os antidepressivos tricíclicos e alguns anticonvulsivantes. Em relação à cefaleia do tipo tensional, o tratamento é feito com analgésicos. Nos casos crônicos se pode fazer a profilaxia com antidepressivos tricíclicos. É importante, como parte do tratamento, esclarecer o paciente e explicar que, embora não haja uma cura definitiva, o tratamento adequado permite o controle da dor e melhora da qualidade de vida.

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Index: LILACS (Americas) Language: Portuguese Journal: RBM rev. bras. med Journal subject: Medicine Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Complexo Hospitalar de Sorocaba/BR / Universidade de São Paulo/BR

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