Resposta cardiovascular materna e fetal ao exercício isométrico / Maternal and Fetal Cardiovascular Responses to Isometric Exercise
Rev. bras. ciênc. mov
;
14(3): 15-22, 2006. tab, graf
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: lil-524637
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do exercício isométrico com variação no percentual da contração voluntária máxima e no tamanho dos grupos musculares recrutados sobre a resposta cardiovascular materna e fetal. Materiais e métodos: A amostra foi constituída de 37 mulheres saudáveis, sedentárias que foram divididas em dois grupos, grávidas (n=13) e não grávidas (n=24). No primeiro dia foi determinada a contração voluntária máxima (CVM) nos dinamômetros de preensão manual e no de extensão de costas e pernas. No dia seguinte foram realizados testes a 30% e 50% dos valores previamente obtidos em ambos os dinamômetros. Resultados: O percentual da contração voluntária máxima não afetou a freqüência cardíaca materna e fetal quando uma menor massa muscular foi recrutada (dinamômetro de preensão manual). Quando uma grande massa muscular foi acionada (dinamômetro de extensão de costas e pernas) o principal fator na determinação da freqüência cardíaca materna e fetal não foi o percentual da contração voluntária máxima, mas a própria quantidade de massa muscular. Conclusão: Em atividades isométricas a quantidade de músculos recrutados é mais importante que a intensidade da contração para o aumento da freqüência cardíaca materna e fetal. O aumento para a freqüência cardíaca fetal, entretanto, não ultrapassou o limite considerado seguro de 160 batimentos por minuto.
ABSTRACT
Aim: The aim of present study was verify the effect of isometric exercise with different intensities of contraction and quantity of muscle mass recruited upon maternal e fetal cardiovascular response. Materials and methods: Thirty-seven women were divided in pregnant (n=13) and non-pregnant (n=24). Initially was determined the maximal voluntary contraction to hand-grip dynamometer and to back-leg extension dynamometer. After that, tests were performed at 30% and 50% of maximal voluntary contraction using the two dynamometers. Results: The percentage of maximal voluntary contraction did not affect maternal and fetal cardiovascular response when a small amount of muscle (handgrip) was recruited. When a great amount of muscle mass was activated maternal and fetal heart rate increased independently of the percentage of maximal voluntary contraction (30% or 50% MVC). Conclusion: To isometric contractions the size of muscle mass recruited is more important in determine maternal and fetal cardiovascular response than the percentage of maximal voluntary contraction.
Full text:
Available
Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Pregnancy
/
Exercise
/
Fetus
/
Arterial Pressure
/
Heart Rate
Limits:
Female
/
Humans
/
Pregnancy
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. bras. ciênc. mov
Journal subject:
Sports Medicine
Year:
2006
Type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
Faculdades Metropolitanas Unidas/BR
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