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Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo de membranas e no trabalho de parto prematuro / Group B streptococcus maternal and neonatal colonization in preterm rupture of membranes and preterm labor
Nomura, Marcelo Luís; Passini Júnior, Renato; Oliveira, Ulysses Moraes; Calil, Roseli.
  • Nomura, Marcelo Luís; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia. Divisão de Obstetrícia. Campinas. BR
  • Passini Júnior, Renato; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia. Campinas. BR
  • Oliveira, Ulysses Moraes; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Patologia. Campinas. BR
  • Calil, Roseli; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia. Divisão de Neonatologia. Campinas. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(8): 397-403, ago. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-528538
RESUMO

OBJETIVO:

identificar a prevalência e os fatores de risco de colonização materna por estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes com trabalho de parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura pré-termo de membranas (RPM).

MÉTODOS:

foram colhidos dois swabs anais e dois swabs vaginais de 203 gestantes com diagnóstico de TPP ou RPM entre 22 e 36 semanas completas de gestação atendidas no serviço em um período de um ano. Foram excluídas as gestantes que deram entrada com parto iminente. Um swab de cada local foi colocado em meio de transporte, sendo posteriormente enviados para cultura em placas de ágar-sangue, os outros dois foram incubados por 24 horas em meio de Todd-Hewitt para posterior semeadura em placas de ágar-sangue. Foram analisados fatores de risco com o uso do teste do qui-quadrado, t de Student (p ajustado a 0,05 e intervalo de confiança 95 por cento) e de regressão logística. Foram analisadas as seguintes variáveis idade, raça, paridade e escolaridade maternas; resultados das culturas por local de coleta e tipo de cultura; diagnóstico de admissão; idade gestacional de admissão; bacteriúria assintomática; idade gestacional no parto; tipo de parto; taxa de colonização neonatal por EGB e resultado neonatal imediato.

RESULTADOS:

a prevalência de colonização materna por EGB foi de 27,6 por cento (56 gestantes). As taxas de colonização segundo as complicações da gestação foram 30 por cento para RPM, 25,2 por cento para TPP e 17,8 por cento para TPP + RPM. As variáveis "raça branca", "baixo nível de escolaridade" e "bacteriúria" foram associadas a maiores taxas de colonização na análise univariada. A presença de infecção urinária foi a única variável significativamente associada à colonização materna na análise multivariada. A taxa de detecção do estreptococo do grupo B foi significativamente maior com o uso do meio seletivo e com a associação de coleta de culturas anais e vaginais. A taxa de colonização neonatal foi de 3,1 por cento. ...
ABSTRACT

PURPOSE:

to indentify the prevalence and risk factors of maternal colonization by group B streptococcus (GBS) in pregnant women with premature labor (PL) and/or premature membrane rupture (PMR).

METHODS:

two anal and two vaginal swabs were collected from 203 pregnant women with diagnosis of PL or PMR assisted at the practice along one year. Pregnant women with imminent labor at admission were excluded. One swab of each source was placed in a transfer milieu and sent for culture in blood-agar plates; the two remaining swabs were incubated for 24 hours in Todd-Hewitt milieu for further sowing in blood-agar plates. Risk factors were analyzed by the chi-square test, Student's t-test (p-value set at 0.05 and 95 percent confidence interval) and logistic regression. The following variables were analyzed age, race, parity and mother schooling; culture results by source and type of culture; admission diagnosis; gestational age at admission; asymptomatic bacteriuria; gestational age at delivery; type of delivery; neonatal GBS colonization rate and immediate neonatal condition.

RESULTS:

prevalence of maternal GBS colonization was 27.6 percent (56 cases). The colonization rates according to gestational complications were 30 percent for PMR, 25.2 percent for PL and 17.8 percent for PL + PMR. Univariate analysis has shown that the variables Caucasian race, low level of schooling and bacteriuria were associated with higher colonization rates. Multivariate analysis showed that the presence of urinary infection was the only variable associated with maternal colonization. The GBS detection rate was significantly higher with the use of a selective milieu and collection from both anal and vaginal sources. The neonatal colonization rate was 3.1 percent. Two cases of early sepsis by GBS occurred in the sample, with prevalence of 10.8 cases per one thousand live births and 50 percent mortality rate.

CONCLUSION:

the studied sample showed high maternal colonization ...
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Streptococcus agalactiae / Fetal Membranes, Premature Rupture / Obstetric Labor, Premature Type of study: Etiology study / Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Risk factors Limits: Adult / Female / Humans / Infant, Newborn / Pregnancy Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ginecol. obstet Journal subject: Gynecology / Obstetrics Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Estadual de Campinas/BR

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