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Mecanismos de microrregulação aplicados por operadoras de planos de saúde sobre hospitais privados / Mechanisms of microregulation of private hospitals by health plan operators
Ugá, Maria Alicia Domínguez; Vasconcellos, Miguel Murat; Lima, Sheyla Maria Lemos; Portela, Margareth Crisóstomo; Gerschman, Silvia.
  • Ugá, Maria Alicia Domínguez; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento. Rio de Janeiro. BR
  • Vasconcellos, Miguel Murat; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento. Rio de Janeiro. BR
  • Lima, Sheyla Maria Lemos; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento. Rio de Janeiro. BR
  • Portela, Margareth Crisóstomo; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento. Rio de Janeiro. BR
  • Gerschman, Silvia; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento. Rio de Janeiro. BR
Rev. saúde pública ; 43(5): 832-838, out. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-529057
RESUMO

OBJETIVO:

Analisar os mecanismos de microrregulação aplicados pelas operadoras de planos de saúde nas práticas de gestão da clínica e de qualificação assistencial em hospitais prestadores de serviços.

MÉTODOS:

Estudo transversal realizado em inquérito de abrangência nacional, cujo universo foi constituído pelos hospitais prestadores de serviços às operadoras de planos de saúde em 2006. Foi construída uma amostra de 83 unidades, estratificada segundo macrorregião do Brasil e tipo de hospital. Os dados foram obtidos por meio de aplicação de questionário em entrevista aos dirigentes dos hospitais.

RESULTADOS:

A microrregulação que as operadoras de planos de saúde exercem sobre os hospitais em termos da qualificação da assistência foi muito baixa ou quase nula. A atuação das operadoras foi majoritariamente destinada ao intenso controle da quantidade de serviços utilizados pelos pacientes. Os hospitais que prestavam serviços a operadoras de planos de saúde não constituíam micro-sistemas de saúde paralelos ou suplementares ao Sistema Único de Saúde (SUS). Observou-se que os prestadores hospitalares privados eram majoritariamente vinculados ao SUS. Entretanto, não pertenciam à rede alguma de prestadores privados, ainda que fossem objeto de forte regulação da utilização de seus serviços, exercida pelas operadoras de planos de saúde. A intervenção das operadoras de planos de saúde enquanto gestoras de sistemas de cuidado foi incipiente ou quase ausente. Aproximadamente a metade dos hospitais declarou adotar diretrizes clínicas, enquanto apenas 25,4 por cento afirmaram exercer a gestão da patologia e 30,5 por cento mencionaram a gestão dos casos.

CONCLUSÕES:

As relações contratuais entre hospitais e operadoras de planos de saúde se constituem em contratos meramente comerciais com pouca ou nenhuma incorporação de aspectos relativos à qualidade da assistência contratada, limitando-se, em geral, a aspectos como definição de valores, de prazos e procedimentos ...
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To analyze the mechanisms employed by health plan operators for microregulation of clinical management and health care qualification within care-providing hospitals.

METHODS:

A nation-wide cross-sectional study was carried out. The universe consisted of hospitals which provided care to health plan operators in 2006. A sample of 83 units was selected, stratified by Brazilian macroregion and type of hospital. Data were obtained by means of a questionnaire administered to hospital managers.

RESULTS:

Microregulation of hospitals by health plan operators was minimal or almost absent in terms of health care qualification. Operator activity focused predominantly on intense control of the amount of services used by patients. Hospitals providing services to health plan operators did not constitute health micro-systems parallel or supplementary to the Sistema Único de Saúde (SUS - Brazilian National Health System). The private care-providing hospitals were predominantly associated with SUS. However, these did not belong to a private care-provider network, even though their service usage was subject to strong regulation by health plan operators. Operator intervention in the form of system management was incipient or virtually absent. Roughly one-half of investigated hospitals reported adopting clinical directives, whereas only 25.4 percent reported managing pathology and 30.5 percent reported managing cases.

CONCLUSIONS:

Contractual relationships between hospitals and health plan operators are merely commercial contracts with little if any incorporation of aspects related to the quality of care, being generally limited to aspects such as establishment of prices, timeframes, and payment procedures.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Hospitals, Private / Prepaid Health Plans / Delivery of Health Care / National Health Programs Type of study: Practice guideline / Observational study / Prevalence study / Risk factors Limits: Humans Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English / Portuguese Journal: Rev. saúde pública Journal subject: Public Health Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Fundação Oswaldo Cruz/BR

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