Your browser doesn't support javascript.
loading
Doença crônica, auto-avaliação de saúde e comportamento de risco: diferença de gênero / Enfermedad crónica, auto-evaluación de salud y comportamiento de riesgo: diferencia de género / Chronic diseases, self-perceived health status and health risk behaviors: gender differences
Barreto, Sandhi Maria; Figueiredo, Roberta Carvalho de.
  • Barreto, Sandhi Maria; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva e Social. Belo Horizonte. BR
  • Figueiredo, Roberta Carvalho de; UFMG. FM. Belo Horizonte. BR
Rev. saúde pública ; 43(supl.2): 38-47, nov. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-531106
RESUMO

OBJETIVO:

Analisar a associação entre relato de doenças crônicas com comportamentos de risco e auto-avaliação da saúde, segundo o gênero.

MÉTODOS:

Foram incluídos 39.821 participantes com idade >30 anos do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) realizado em 27 capitais brasileiras em 2006. A variável dependente foi construída pelo relato de diagnóstico médico de diabetes, hipertensão e infarto e/ou acidente vascular cerebral. Os indivíduos foram agrupados segundo ausência de doença, uma doença crônica, e mais de uma. A associação dessa variável com comportamento de risco (composto por fumar, consumir carnes com gordura e leite integral, não realizar atividade física regular no lazer, não consumir frutas e hortaliças regularmente e adicionar sal à refeição pronta), auto-avaliação da saúde, indicadores de saúde e sociodemográficos foi investigada por regressão logística multinomial segundo o sexo, tendo como referência a ausência de doença.

RESULTADOS:

O relato de uma e mais de uma doença crônica foi maior entre homens e mulheres mais velhos e com menor escolaridade, com IMC>30kg/m², e que faziam dieta. Observou-se relação inversa entre número de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenças (OR=0,64; IC 95 por cento 0,54;0,76 entre homens) e (OR=0,86; IC 95 por cento 0,77;0,97 entre mulheres). Homens (OR=33,61; IC 95 por cento 15,70;71,93) e mulheres (OR=13,02; IC 95 por cento 6,86;24,73) que auto-avaliaram a saúde como ruim relataram mais doenças crônicas. Não houve interação estatística entre auto-avaliação da saúde e sexo.

CONCLUSÕES:

Associação inversa entre número de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenças crônicas sugere causalidade reversa e/ou maior sobrevivência dos que se cuidam melhor. Homens parecem perceber sua saúde pior que as mulheres na presença de doença crônica, após ajustamento por fatores de confusão.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To analyze the association between chronic diseases and health risk behaviors and self-perceived health status by gender.

METHODS:

A total of 39.821 adults (30+ years old) who participated in the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-Based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) carried out in 27 Brazilian capitals in 2006 were included in the study. The dependent variable was medical diagnosis reporting of diabetes, hypertension and myocardial infarct or stroke. Respondents were grouped into three categories no disease; one chronic disease; and two or more. The associations between the dependent variable and sociodemographic characteristics, behavioral risk factors (smoking, consumption of fatty meat and whole milk, leisure-time physical inactivity, low fruit and vegetable intake and intake of added salt) and self-perceived health status were assessed in men and women using multinomial logistic regression.

RESULTS:

Chronic disease reporting was higher among older men and women with lower schooling, BMI>30kg/m² and who were on a diet. There was an inverse association between number of risk behaviors and two or more chronic diseases (OR 0.64; 95 percent CI 0.54;0.76 among men and OR 0.86; 95 percent CI 0.77;0.97 among women). Those men (OR 33.61; 95 percent CI 15.70;71.93) and women (OR 13.02; 95 percent CI 6.86;24.73) who self-perceived their health as poor reported more chronic diseases. There was no statistical interaction between self-perceived health status and gender.

CONCLUSIONS:

An inverse association between number of risk behaviors and reporting of two or more chronic diseases suggests a reverse causality and/or higher survival rates among those who take better care of themselves. Men seem to have poorer perception of their health status compared to women, after adjustment for confounders.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Risk-Taking / Health Status / Chronic Disease Type of study: Etiology study / Risk factors Limits: Adult / Aged / Female / Humans / Male Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English / Portuguese Journal: Rev. saúde pública Journal subject: Public Health Year: 2009 Type: Article / Project document Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: UFMG/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Risk-Taking / Health Status / Chronic Disease Type of study: Etiology study / Risk factors Limits: Adult / Aged / Female / Humans / Male Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English / Portuguese Journal: Rev. saúde pública Journal subject: Public Health Year: 2009 Type: Article / Project document Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: UFMG/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR