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O que os jovens têm a dizer sobre as altas taxas de mortalidade na adolescência? / What do teenagers have to say about the high rates of mortality in adolescence?
Rodriguez, Cláudia Fernanda; Kovács, Maria Julia.
  • Rodriguez, Cláudia Fernanda; Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. São Paulo. BR
  • Kovács, Maria Julia; Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade. São Paulo. BR
Imaginário ; 11(11): 111-136, jul.-dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-534442
RESUMO
Este trabalho buscou compreender como os adolescentes percebem e relacionam-se com o tema da morte e também verificar como explicam as altas taxas de mortalidade na sua faixa etária. Essa reflexão é relevante e fundamental, uma vez que as estatísticas mostram dados alarmantes sobre o aumento da mortalidade entre adolescentes, principalmente as mortes relacionadas com acidentes e as violentas. Participaram dessa pesquisa adolescentes do Ensino Fundamental e Médio de duas escolas da cidade de São Paulo. Foi exibido o vídeo “Falando de morte com o adolescente” (do Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo), e foram propostas discussões com eles. De modo geral, os jovens não percebem a morte como possibilidade pessoal, expressando sentimentos de imortalidade e onipotência. Algumas das hipóteses sobre os altos índices de mortalidade na adolescência foram uso de drogas; violência; banalização da morte; situações sociais desfavoráveis; AIDS; falta de emprego e falta de perspectivas para o futuro; suicídios; dificuldade na comunicação com profissionais, amigos e familiares; dificuldades para expressar seus sentimentos e pedidos de ajuda; acidentes; falta de limites e a postura para desafiar o mundo; más influências e não-imposição de responsabilidade pela sociedade.
ABSTRACT
This work has investigated how adolescents perceive and deal with death, and also it has verified how they can explain the high mortality rates in their age group. This is a relevant and fundamental reflection, because statistics indicates an astonishing data about the increase of mortality among adolescents, mainly deaths related to accidents and violent ones. Teenagers (14 – 17 years old) from two schools in the city of São Paulo had participated in this study. The video “Talking about death to the adolescent” (Laboratory of Death Studies of the Institute of Psychology of University of São Paulo) was shown and discussed with the adolescents. As a general rule, teenagers consider that death is something impossible for happening to them, expressing, in this way, feelings of immortality and omnipotence. Some of the hypothesis about the high mortality rates in adolescence were the use of drugs; violence; the banalization of death; unfavourable social situations; AIDS; unemployment and lack of perspectives of the future; suicide; difficulty in communicating with professionals, friends and family; difficulty in expressing feelings and help requests; accidents; lack of limits, and the attitude of challenging the world; bad influences and the non-imposition of responsibility by society.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Violence / Mortality / Education, Primary and Secondary Type of study: Prognostic study Limits: Adolescent / Humans Language: Portuguese Journal: Imaginário Journal subject: Social Sciences / Psychology Year: 2005 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

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LIS

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