Trans fatty acid intake among the population of the city of São Paulo, Brazil / Consumo de ácidos graxos trans na população da cidade de São Paulo, Brasil
Rev. saúde pública
; 43(6): 991-997, dez. 2009. tab
Article
in En
| LILACS
| ID: lil-535295
Responsible library:
BR1.1
ABSTRACT
OBJECTIVE:
To analyze the monounsaturated and polyunsaturated trans fatty acid intake among the general population.METHODS:
A cross-sectional study was conducted in São Paulo, Southeastern Brazil, in 2003, on a representative sample of 2,298 male and female subjects, including 803 adolescents (12 to 19 years), 713 adults (20 to 59 years) and 782 elderly people (60 years or over). Food intake was measured using 24-hour recall. Mean trans fatty acid intake was described according to gender and age group.RESULTS:
The mean trans fatty acid intake was 5.0 g/day (SE = 0.1), accounting for 2.4 percent (SE = 0.1) of total energy and 6.8 percent (SE = 0.1) of total lipids. The adolescents had the highest mean intake levels (7.4 g/day; 2.9 percent of energy) while the adults and the elderly had similar intake (2.2 percent of energy for both; 6.4 percent of lipids and 6.5 percent of lipids, respectively). The mean trans fatty acid intake among adult and elderly women (approximately 2.5 percent of energy and 7.0 percent of lipids) was higher than among men in the same age group. The food item with the highest contribution towards trans fatty acids was margarine, accounting for more than 30 percent of total intake, followed by filled cookies among adolescents and meat among adults and the elderly.CONCLUSIONS:
The trans fatty acid intake is above the level recommended by the World Health Organization. Replacement of the trans fatty acids in manufactured food items may be an effective measure for reducing trans fatty acid intake in Brazil.RESUMO
OBJETIVO:
Analisar o consumo de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados de configuração trans na população geral.MÉTODOS:
Estudo transversal realizado em São Paulo, SP, 2003, com amostra representativa de 2.298 indivíduos, sendo 803 adolescentes (12 a 19 anos), 713 adultos (20 a 59 anos) e 782 idosos (60 anos ou mais), de ambos os sexos. O consumo alimentar foi medido por meio do recordatório alimentar de 24 horas. Os valores médios de ingestão de ácidos graxos trans foram descritos segundo sexo e faixa etária.RESULTADOS:
O consumo médio de ácidos graxos trans foi de 5,0g/dia (EP=0,1), correspondendo a 2,4 por cento (EP=0,1) do total calórico e 6,8 por cento (EP=0,1) do total de lipídios. Os adolescentes apresentaram as maiores médias de ingestão (7,4g/dia e 2,9 por cento energia), enquanto os adultos e idosos registraram ingestão semelhante (2,2 por cento energia; 6,4 por cento lipídios e 6,5 por cento lipídios, respectivamente). As médias de consumo de ácidos graxos trans entre mulheres adultas e idosas (aproximadamente 2,5 por cento energia e 7,0 por cento lipídios) foram maiores que as médias dos homens de mesma faixa etária. O alimento de maior contribuição para o consumo de ácidos graxos trans foi a margarina, representando mais de 30 por cento do total ingerido, seguido do biscoito recheado para os adolescentes e da carne bovina para os adultos e idosos.CONCLUSÕES:
O consumo de ácidos graxos trans encontra-se acima do preconizado pela Organização Mundial da Saúde. A substituição dos ácidos graxos trans dos alimentos industrializados pode ser uma medida eficaz para a redução do consumo desse tipo de gordura no Brasil.Key words
Full text:
1
Index:
LILACS
Main subject:
Energy Intake
/
Trans Fatty Acids
Type of study:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
Limits:
Adolescent
/
Adult
/
Child
/
Female
/
Humans
/
Male
Country/Region as subject:
America do sul
/
Brasil
Language:
En
Journal:
Rev. saúde pública
Journal subject:
SAUDE PUBLICA
Year:
2009
Type:
Article