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Estudo comparativo entre as anastomoses cervicais esofagogástrica término-terminal com e sem invaginação após esofagectomia para câncer / Comparative study of end-to-end cervical esophagogastric anastomosis with or without invagination after esophagectomy for cancer
Henriques, Alexandre Cruz; Zanon, Aline Biral; Godinho, Carlos Alberto; Martins, Lourdes Conceição; Saad Junior, Roberto; Speranzini, Manlio Basilio; Waisberg, Jaques.
  • Henriques, Alexandre Cruz; Faculdade de Medicina do ABC. São Bernardo do Campo. BR
  • Zanon, Aline Biral; Faculdade de Medicina do ABC. São Bernardo do Campo. BR
  • Godinho, Carlos Alberto; Faculdade de Medicina do ABC. São Bernardo do Campo. BR
  • Martins, Lourdes Conceição; Faculdade de Medicina do ABC. São Bernardo do Campo. BR
  • Saad Junior, Roberto; Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. São Paulo. BR
  • Speranzini, Manlio Basilio; Faculdade de Medicina do ABC. São Bernardo do Campo. BR
  • Waisberg, Jaques; Faculdade de Medicina do ABC. São Bernardo do Campo. BR
Rev. Col. Bras. Cir ; 36(5): 398-405, set.-out. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-535833
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar a incidência de fístula e estenose da anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico no interior do estômago na esofagectomia para tratamento do carcinoma do esôfago.

MÉTODOS:

Foram estudados dois grupos de doentes com carcinoma do esôfago torácico ou abdominal submetidos à esofagectomia subtotal e esofagogastroplastia. O grupo I (estudo) foi constituído por 29 doentes operados no período de 1998 a 2007, no qual foi realizada a anastomose esofagogástrica cervical com invaginação de segmento do coto esofágico no interior do estômago. O grupo II (controle) foi constituído por 36 doentes operados no período de 1989 a 1997 submetidos à anastomose esfagogástrica cervical término-terminal sem invaginação.

RESULTADOS:

No grupo I, 3 (10,3 por cento) doentes apresentaram fístula da anastomose esofagogástrica com repercussão clínica mínima. No grupo II observou-se fístula com franca saída de saliva em 11 (30,5 por cento) doentes. A freqüência de fístula nos doentes do grupo I foi significantemente menor (p=0,04) do que nos do grupo II. No grupo I, estenose fibrótica da anastomose ocorreu em 7 (24,1 por cento) enfermos, ao passo que no grupo II 10 (27,7 por cento) evoluíram com estenose, não se constatando diferença significante (p=0,72) entre esses grupos.

CONCLUSÃO:

No tratamento do carcinoma do esôfago, a esofagectomia com anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico no interior do estômago determina menor ocorrência de fístula esofagogástrica quando comparado à anastomose sem invaginação. A incidência de estenose da anastomose esofagogástrica não diferiu em ambos os grupos.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To assess the incidence of fistula and stenosis of cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the esophageal stump into the gastric tube in esophagectomy for esophagus cancer.

METHODS:

Two groups of patients with thoracic and abdominal esophagus cancer undergoing esophagectomy and esophagogastroplasty were studied. Group I comprised 29 patients who underwent cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the proximal esophageal stump segment within the stomach, in the period of 1998 to 2007 while Group II was composed of 36 patients submitted to end-to-end cervical esophago-gastric anastomosis without invagination during the period of 1989 to 1997.

RESULTS:

In Group I, esophagogastric anastomosis by invagination presented fistula with mild clinical implications in 3 (10.3 percent) patients, whereas in Group II, fistulas with heavy saliva leaks were observed in 11 (30.5 percent) patients. The frequency of fistulas was significantly lower in Group I patients (p=0.04) than in Group II. In Group I, fibrotic stenosis of anastomoses occurred in 7 (24.1 percent) subjects, and 10 patients (27.7 percent) in Group II evolved with stenosis, while no significant difference (p=0.72) was found between the two groups.

CONCLUSION:

In esophagectomy for esophagus cancer, cervical esophagogastric anastomosis with invagination presented a lower rate of esophagogastric fistula versus anastomosis without invagination. Stenosis rates in esophagogastric anastomosis proved similar in both approach with or without invagination.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Stomach / Esophageal Neoplasms / Esophagectomy / Esophagus Type of study: Etiology study / Incidence study / Prognostic study Limits: Adult / Aged / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. Col. Bras. Cir Journal subject: General Surgery Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Faculdade de Medicina do ABC/BR / Santa Casa de São Paulo/BR

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