Candida albicans in patients with oronasal communication and obturator prostheses

ABSTRACT

Patients using obturator prostheses often present denture-induced stomatitis. In order to detect the presence of oral Candida albicans in patients with oronasal communications and to evaluate the effectiveness of a topical antifungal treatment, cytological smears obtained from the buccal and palatal mucosa of 10 adult patients, and from the nasal acrylic surface of their obturator prostheses were examined. A therapeutic protocol comprising the use of oral nystatin (Mycostatin®) and prosthesis disinfection with sodium hypochlorite was prescribed for all patients. Seven patients were positive for C. albicans in the mucosa, with 1 negative result for the prosthetic surface in this group of patients. Post-treatment evaluation revealed the absence of C. albicans on prosthesis surface and on the oral mucosa of all patients. The severity of the candidal infection was significantly higher in the palatal mucosa than in the buccal mucosa, but similar in the palatal mucosa and prosthesis surface, indicating that the mucosa underlying the prosthesis is more susceptible to infection. The therapeutic protocol was effective in all cases, which emphasizes the need for denture disinfection in order to avoid reinfection of the mucosa.

RESUMO

Os pacientes portadores de prótese obturadora freqüentemente apresentam estomatite protética. Com o objetivo de detectar a presença de Candida albicans oral em pacientes com comunicação oronasal e avaliar a eficácia de um tratamento tópico antifúngico foi realizada citologia esfoliativa da mucosa palatina e jugal e da superfície acrílica nasal da prótese obturadora. O protocolo terapêutico consistiu de nistatina (Mycostatin®) para tratamento da mucosa oral e uma solução de hipoclorito de sódio para desinfecção da prótese. Sete pacientes (70 por cento) apresentaram resultado positivo para C. albicans na mucosa, com um resultado negativo para a superfície protética neste grupo. A avaliação após o tratamento revelou ausência de C. albicans na mucosa oral de todos os pacientes, bem como na superfície protética. A infecção por C. albicans das mucosas jugal e palatina diferiram significantemente, enquanto que a mucosa palatina e a superfície protética apresentaram valores semelhantes. O grau de infecção da mucosa palatina foi significantemente maior quando comparado àquele da mucosa jugal e semelhante ao apresentado pela prótese, sugerindo que a mucosa subjacente à prótese é mais susceptível à infecção. O protocolo terapêutico foi efetivo em todos os casos, o que enfatiza a necessidade da desinfecção protética para se evitar a reinfecção da mucosa oral.