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Depressão e diabetes mellitus: [revisão] / Depression and diabetes mellitus: [review]
Fráguas, Renério; Soares, Simone Maria de Santa Rita; Bronstein, Marcelo Delano.
  • Fráguas, Renério; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto e Departamento de Psiquiatria. São Paulo. BR
  • Soares, Simone Maria de Santa Rita; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto e Departamento de Psiquiatria. São Paulo. BR
  • Bronstein, Marcelo Delano; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Unidade de Neuroendocrinologia. Hospital das Clínicas. Unidade de Neuroendocrinologia. Divisão de Clínica Médica. Serviço de Endocrinologia e Metabologia. São Paulo. BR
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 36(supl.3): 93-99, 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-538486
RESUMO
O diabetes mellitus possui elevada prevalência, acometendo cerca de 7 por cento da população brasileira. Em torno de 20 por cento a 30 por cento dos pacientes com diabetes apresentam depressão. A depressão pode atuar como um fator de risco para o desenvolvimento do diabetes, piorar seus sintomas e interferir com o autocuidado dos pacientes. Quando não tratada adequadamente, a depressão nesses pacientes tende a evoluir com elevada taxa de recorrência. Entre os tratamentos disponíveis, encontramos na literatura um benefício da psicoterapia, cognitiva ou cognitivo-comportamental, para melhora dos sintomas depressivos, mas sem evidência de um benefício no controle glicêmico. Os antidepressivos tricíclicos, em especial os com maior ação noradrenérgica, e os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) tendem a aumentar os níveis glicêmicos. A bupropiona não interfere na glicemia e há evidências de que os inibidores seletivos de recaptura de serotonina (ISRS) melhoram os níveis glicêmicos e podem reduzir a taxa de recaídas, mostrando-se boas opções de tratamento farmacológico. A eletroconvulsoterapia também é uma estratégia interessante para esses pacientes, recomendando-se, no entanto, monitorização da glicemia. Não foram encontrados estudos significativos sobre os demais antidepressivos disponíveis para comercialização.
ABSTRACT
Diabetes mellitus has an estimated prevalence of 7 percent among Brazilian population. Around 20 percent to 30 percent of these patients have a depressive disorder. Depression can work as risk factor to the development of diabetes, can worse its symptoms and interfere with self-care. When not adequately treated, depressive disorder in these patients tends to have high rates of recurrence. Among the available treatments literature shows a benefit of psychotherapy, mainly cognitive or cognitive-behavioral, in ameliorating depressive symptoms, but without impact on glycaemic control. Tryciclic antidepressants, especially those with more noradrenergic profile, and monoamino oxidase inhibitors are associated with worsening of glycaemic control. Bupropion shows no action on glucose blood levels and there are evidences that serotonin selective reuptake inhibitors may improve the glycaemic levels and reduce the recurrence, being good choices to treat these patients. Electroconvulsive therapy is an interesting treatment to these patients, but monitoring of blood glucose is recommended. We did not find data about other antidepressants.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Depression / Diabetes Mellitus / Antidepressive Agents Type of study: Prognostic study / Risk factors Language: Portuguese Journal: Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) Journal subject: Psychiatry Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

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LIS

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