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Causas incomuns de instabilidade hemodinâmica durante revascularização miocárdica sem circulação extracorpórea / Uncommon causes of hemodynamic instability during myocardial revascularization without cardiopulmonary bypass / Causas poco comunes de inestabilidad hemodinámica durante la revascularización miocárdica sin circulación extracorpórea
Santos, Luciana Moraes dos; Carmona, Maria José Carvalho; Kim, Silvia Minhye; Dias, Ricardo Ribeiro; Auler Júnior, José Otávio Costa.
  • Santos, Luciana Moraes dos; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Serviço de Anestesiologia. Ribeirão Preto. BR
  • Carmona, Maria José Carvalho; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto Central. BR
  • Kim, Silvia Minhye; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Serviço de Anestesiologia. São Paulo. BR
  • Dias, Ricardo Ribeiro; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto do Coração. São Paulo. BR
  • Auler Júnior, José Otávio Costa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Instituto do Coração. São Paulo. BR
Rev. bras. anestesiol ; 60(1): 84-89, jan.-fev. 2010.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-540271
RESUMO
Justificativa e

objetivos:

A revascularização miocárdica (RM) em pacientes com hipertrofia e/ou disfunção ventricular é frequentemente realizada sem utilização de circulação extracorpórea (CEC) porque o desmame da CEC pode ser difícil nesses casos. O controle intraoperatório exige ajuste hemodinâmico estrito, bem como uso de pinçamento aórtico parcial para minimizar alterações hemodinâmicas é efetivo. O objetivo foi relatar dois casos de instabilidade hemodinâmica durante RM sem CEC, após pinçamento parcial da aorta. Relato dos casos No primeiro caso, a paciente do sexo feminino apresentava diâmetro aórtico ligeiramente reduzido (2,8 cm) e o segundo paciente apresentava fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) de 24 por cento à ecocardiografia. Em ambos os casos, observou-se importante hipotensão arterial e elevação da pressão arterial pulmonar imediatamente após pinçamento aórtico. As equipes cirúrgicas foram avisadas e a instabilidade hemodinâmica de cada caso resolvida após a liberação do pinçamento parcial da aorta. Os pinçamentos posteriores foram realizados em menor área aórtica e as anastomoses proximais realizadas sem intercorrências.

Conclusões:

Embora as causas mais comuns de instabilidade hemodinâmica durante a RM sem CEC refiram-se à manipulação da posição cardíaca e a alterações da pré-carga ventricular, nesses casos, hipotensão arterial e hipertensão pulmonar deveram-se, provavelmente, à diminuição do débito cardíaco secundário ao aumento da pós-carga em pacientes com pequeno diâmetro relativo da aorta ou disfunção ventricular ocorridos mesmo com pinçamento parcial. A adequada monitoração intraoperatória e a correção imediata de alterações hemodinâmicas podem minimizar a morbimortalidade cirúrgica.
ABSTRACT
Background and

objectives:

Myocardial revascularization (MR) in patients with ventricular hypertrophy and/or dysfunction is frequently performed without cardiopulmonary bypass (CB), since it can be difficult to wean those patients off CB. Intraoperative control demands strict hemodynamic adjustment, as well as partial clamping of the aorta to minimize hemodynamic changes. The objective of this study was to report two cases of hemodynamic instability during MR without CB after partial clamping of the aorta. Case report The first case is a female patient, whose aortic diameter was slightly reduced (2.8 cm); the second case refers to a patient with left ventricular ejection fraction (LVEF) of 24 percent on the echocardiogram. In both cases, significant hypotension and increase in pulmonary blood pressure were observed immediately after clamping of the aorta. The surgical teams were informed of the problem, and in both cases the hemodynamic instability was reverted after unclamping of the aorta. Afterwards, smaller areas of the aorta were clamped and proximal anastomoses were performed without intercurrence.

Conclusions:

Although cardiac manipulation and changes in ventricular preload represent the most common causes of hemodynamic instability during MR without CB, in the cases presented here, hypotension and pulmonary hypertension were most likely secondary to a reduction in cardiac output due to the increase in afterload in patients with a relatively small aortic diameter or ventricular dysfunction even with partial clamping. Adequate intraoperative monitoring and immediate correction of the hemodynamic changes can minimize surgical morbidity and mortality.
RESUMEN
Justificativa y

objetivos:

La revascularización miocárdica (RM) en pacientes con hipertrofia y/o disfunción ventricular, es a menudo realizada sin la utilización de la circulación extracorpórea (CEC), porque el destete de la CEC puede ser difícil en esos casos. El control intraoperatorio exige un ajuste hemodinámico estricto, y también puede ser eficaz, el uso del pinzamiento aórtico parcial para minimizar las alteraciones hemodinámicas. El objetivo fue relatar dos casos de inestabilidad hemodinámica durante la RM sin CEC, después del pinzamiento parcial de la aorta. Relato de los casos En el primer caso, la paciente del sexo femenino presentaba un diámetro aórtico ligeramente reducido (2,8 cm), y el segundo paciente presentaba una fracción de eyección ventricular izquierda (FEVI) de un 24 por ciento a la ecocardiografía. En los dos casos, observamos una importante hipotensión arterial y una elevación de la presión arterial pulmonar inmediatamente después del pinzamiento aórtico. Los equipos de cirugía recibieron el aviso y la inestabilidad hemodinámica de cada caso se resolvió después de la liberación del pinzamiento parcial de la aorta. Los pinzamientos posteriores se realizaron en una menor área aórtica y las anastomosis proximales se hicieron sin intercurrencias.

Conclusiones:

Aunque las causas más frecuentes de la inestabilidad hemodinámica durante la RM sin CEC se refieran a la manipulación de la posición cardiaca y a las alteraciones de la precarga ventricular, en esos casos, la hipotensión arterial y la hipertensión pulmonar se debieron probablemente, a la reducción del débito cardíaco secundario, al aumento de la poscarga en pacientes con un diámetro reducido relativo de la aorta, o a la disfunción ventricular todos inclusive con pinzamiento parcial. El adecuado monitoreo intraoperatorio y la inmediata corrección de las alteraciones hemodinámicas, pueden minimizar la morbimortalidad quirúrgica.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Catheterization, Swan-Ganz / Cardiac Output, Low / Ventricular Dysfunction, Left / Coronary Artery Bypass, Off-Pump Type of study: Etiology study Limits: Female / Humans / Male Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. anestesiol Journal subject: Anesthesiology Year: 2010 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

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