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Fratura de coluna vertebral torácica com perfuração esofágica e abscesso epidural em acidente automobilístico / Fracture of thoracic spine with simultaneous esophageal perforation and epidural abscess in a car accident
Wajchenberg, Marcelo; Martins Filho, Delio Eulálio; Moura, João Paulo Freire Martins de; Succi, José Ernesto; Puertas, Eduardo Barros.
  • Wajchenberg, Marcelo; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Grupo de Coluna Vertebral. São Paulo. BR
  • Martins Filho, Delio Eulálio; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Grupo de Coluna Vertebral. São Paulo. BR
  • Moura, João Paulo Freire Martins de; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. São Paulo. BR
  • Succi, José Ernesto; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Cirurgia. Disciplina de Cirurgia Torácica. São Paulo. BR
  • Puertas, Eduardo Barros; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Grupo de Coluna Vertebral. São Paulo. BR
RBM rev. bras. med ; 66(1,n.esp)dez. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-549532
RESUMO

Objetivo:

Apresentar e discutir a ocorrência de perfuração esofágica e formação de abscesso epidural relacionada à fratura da coluna vertebral dorsal.

Métodos:

Apresentamos uma paciente de 72 anos de idade, que dirigia seu carro e sofreu um acidente automobilístico, com colisão frontal em março de 2006. A paciente foi admitida na sala de emergência consciente e sem alterações neurológicas, com fratura do terço proximal da tíbia, fratura vertebrais em T2, T3 e T4. Neste último nível se notava um discreto achatamento, além de uma pequena espícula óssea na região anterior da vértebra T2. No terceiro dia de hospitalização a paciente manifestou dificuldade para deglutição e alterações sensitivas e motoras nos membros, principalmente no membro inferior direito. Realizaram-se exames que constataram a perfuração esofágica, com mediastinite e formação de abscesso epidural. A paciente foi submetida à toracotomia para tratamento da lesão esofágica e limpeza cirúrgica, optando-se pelo tratamento conservador do abscesso vertebral com antibioticoterapia.

Resultado:

A paciente teve recuperação progressiva do quadro infeccioso e neurológico e seis meses depois foi realizada cirurgia para restituição do trânsito esofágico. Atualmente a paciente consegue deambular com uma órtese para manter a extensão do direito, que tem força grau 2.

Conclusão:

Muitos autores relatam a dificuldade para o diagnóstico precoce da perfuração do esôfago, devido à pobreza de manifestações clínicas iniciais. Este fator pode prejudicar a sobrevida do paciente, principalmente se o tratamento ocorrer 24 horas após a lesão.

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Index: LILACS (Americas) Type of study: Screening study Language: Portuguese Journal: RBM rev. bras. med Journal subject: Medicine Year: 2009 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de São Paulo/BR

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