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Fatores associados à maior mortalidade e tempo de internação prolongado em uma unidade de terapia intensiva de adultos / Factors associated with increased mortality and prolonged length of stay in an adult intensive care unit
Oliveira, Ana Beatriz Francioso de; Dias, Olivia Meira; Mello, Marcos Moreira; Araújo, Sebastião; Dragosavac, Desanka; Nucci, Anamarli; Falcão, Antônio Luis Eiras.
  • Oliveira, Ana Beatriz Francioso de; s.af
  • Dias, Olivia Meira; s.af
  • Mello, Marcos Moreira; s.af
  • Araújo, Sebastião; s.af
  • Dragosavac, Desanka; s.af
  • Nucci, Anamarli; s.af
  • Falcão, Antônio Luis Eiras; s.af
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(3): 250-256, jul.-set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562987
RESUMO

OBJETIVO:

A unidade de terapia intensiva é sinônimo de gravidade e apresenta taxa de mortalidade entre 5,4 por cento e 33 por cento. Com o aperfeiçoamento de novas tecnologias, o paciente pode ser mantido por longo período nessa unidade, ocasionando altos custos financeiros, morais e psicológicos para todos os envolvidos. O objetivo do presente estudo foi avaliar os fatores associados à maior mortalidade e tempo de internação prolongado em uma unidade de terapia intensiva adulto.

MÉTODOS:

Participaram deste estudo todos os pacientes admitidos consecutivamente na unidade de terapia intensiva de adultos, clínica/cirúrgica do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, no período de seis meses. Foram coletados dados como sexo, idade, diagnóstico, antecedentes pessoais, APACHE II, dias de ventilação mecânica invasiva, reintubação orotraqueal, traqueostomia, dias de internação na unidade de terapia intensiva, alta ou óbito na unidade de terapia intensiva.

RESULTADOS:

Foram incluídos no estudo 401 pacientes, sendo 59,6 por cento homens e 40,4 por cento mulheres, com idade média de 53,8±18,0 anos. A média de internação na unidade de terapia intensiva foi de 8,2±10,8 dias, com taxa de mortalidade de 13,46 por cento. Dados significativos para mortalidade e tempo de internação prolongado em unidade de terapia intensiva (p<0,0001), foram APACHE II >11, traqueostomia e reintubação.

CONCLUSÃO:

APACHE >11, traqueostomia e reintubação estiveram associados, neste estudo, à maior taxa de mortalidade e tempo de permanência prolongado em unidade de terapia intensiva.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

The intensive care unit is synonymous of high severity, and its mortality rates are between 5.4 and 33 percent. With the development of new technologies, a patient can be maintained for long time in the unit, causing high costs, psychological and moral for all involved. This study aimed to evaluate the risk factors for mortality and prolonged length of stay in an adult intensive care unit.

METHODS:

The study included all patients consecutively admitted to the adult medical/surgical intensive care unit of Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, for six months. We collected data such as sex, age, diagnosis, personal history, APACHE II score, days of invasive mechanical ventilation orotracheal reintubation, tracheostomy, days of hospitalization in the intensive care unit and discharge or death in the intensive care unit.

RESULTS:

Were included in the study 401 patients; 59.6 percent men and 40.4 percent women, age 53.8±18.0. The mean intensive care unit stay was 8.2±10.8 days, with a mortality rate of 13.5 percent. Significant data for mortality and prolonged length of stay in intensive care unit (p <0.0001), were APACHE II>11, OT-Re and tracheostomy.

CONCLUSION:

The mortality and prolonged length of stay in intensive care unit intensive care unit as risk factors were APACHE>11, orotracheal reintubation and tracheostomy.

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Risk factors Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ter. intensiva Journal subject: Critical Care Year: 2010 Type: Article

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