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Perfil clínico-cirúrgico de pacientes operados por ruptura do septo interventricular pós-infarto do miocárdio / Clinical and surgical profile of patients operated for postinfarction interventricular septal rupture
Sá, Michel Pompeu Barros de Oliveira; Sá, Marcus Villander Barros de Oliveira; Barbosa, Caio Henrique; Silva, Niedjon Peixoto de Carvalho; Escobar, Rodrigo Renda de; Rueda, Fábio Gonçalves de; Silva, Frederico Pires Vasconcelos; Lima, Ricardo de Carvalho.
  • Sá, Michel Pompeu Barros de Oliveira; s.af
  • Sá, Marcus Villander Barros de Oliveira; s.af
  • Barbosa, Caio Henrique; s.af
  • Silva, Niedjon Peixoto de Carvalho; s.af
  • Escobar, Rodrigo Renda de; s.af
  • Rueda, Fábio Gonçalves de; s.af
  • Silva, Frederico Pires Vasconcelos; s.af
  • Lima, Ricardo de Carvalho; s.af
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 25(3): 341-349, jul.-set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-565000
RESUMO
OBJETIVOS: Estudar características clínicas, complicações e desfechos intra-hospitalares de pacientes operados por ruptura do septo interventricular pós-infarto. MÉTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 21 pacientes entre janeiro/1996 e junho/2009. Todas as operações foram realizadas na Divisão de Cirurgia Cardiovascular do Complexo Hospitalar HUOC/PROCAPE. RESULTADOS: Idade média dos pacientes foi de 62,81 anos (± 8,21), sendo 61,9 por cento (n=13) do sexo masculino. Ruptura ocorreu, em média, 4,8 dias após o infarto. Foi observado choque cardiogênico em 57,1 por cento (n=12) dos casos, sendo este fator de risco para óbito (100 por cento com choque vs. 22,2 por cento sem choque; P<0,001). Sobreviventes apresentaram média de fração de ejeção maior em comparação aos óbitos (66,29 por cento ± 4,61 por cento versus 42,71 por cento ± 4,79 por cento; P<0,001). Todos pacientes foram classificados em alto risco pelo EuroSCORE, tendo os sobreviventes média de pontuação menor em comparação aos óbitos (6,57 ± 0,53 versus 10,93 ± 2,23; P<0,001). A maioria (76,2 por cento; n=16) dos pacientes teve necessidade de uso de drogas vasoativas e 57,1 por cento (n=12) foram considerados instáveis hemodinamicamente. Necessidade de drogas vasoativas foi fator de risco para óbito (81,3 por cento no grupo com drogas vasoativas versus 20 por cento no grupo sem drogas vasoativas, P=0,025). Instabilidade hemodinâmica também foi fator de risco para óbito (100 por cento no grupo instável versus 22,2 por cento no grupo estável; P<0,001). A taxa de mortalidade intra-hospitalar foi de 66,7 por cento (n=14). CONCLUSÕES: Necessidade de drogas vasoativas, instabilidade hemodinâmica e choque cardiogênico se associaram com maiores taxas de mortalidade. Pacientes que evoluem com desfecho adverso apresentam menor função ventricular e maior pontuação no EuroSCORE. A taxa de mortalidade permanece alta.
ABSTRACT
OBJECTIVES: To study clinical features, complications and in-hospital outcomes of patients operated for postinfarction ventricular septal rupture. METHODS: A retrospective study involving 21 patients between January/1996 and June/2009. All operations were performed at the Division of Cardiovascular Surgery of Complexo Hospitalar HUOC/PROCAPE. RESULTS: Mean age of patients was 62.81 years (± 8.21), 61.9 percent (n = 13) were male. Rupture occurred on average 4.8 days after infarction. Cardiogenic shock was observed in 57.1 percent (n = 12), being risk factor for death (100 percent with shock vs. 22.2 percent without shock; P<0.001). Survivors had a higher mean ejection fraction compared to deaths (66.29 percent ± 4.61 percent versus 42.71 percent ± 4.79 percent, P <0.001). All were classified as high risk by the EuroSCORE, and the survivors had lower average score compared to deaths (6.57 ± 0.53 versus 10.93 ± 2.23; P <0.001). The majority (76.2 percent, n = 16) of the patients needed to use vasoactive drugs and 57.1 percent (n = 12) considered hemodynamically unstable. Need for vasoactive drugs was a risk factor for death (81.3 percent with vasoactive drugs versus 20 percent without vasoactive drugs, P = 0.025). Hemodynamic instability was also a risk factor for death (100 percent in the unstable group versus 22.2 percent in the stable group; P <0.001). The rate of in-hospital mortality was 66.7 percent (n = 14). CONCLUSIONS: The need for vasoactive drugs, hemodynamic instability and cardiogenic shock were associated with higher rates of mortality. Patients who had adverse outcomes had less ventricular function and higher score in the EuroSCORE. Mortality remains high.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Ventricular Septal Rupture / Myocardial Infarction Type of study: Etiology study / Observational study / Risk factors Limits: Adult / Aged / Aged80 / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. bras. cir. cardiovasc Journal subject: Cardiology / General Surgery Year: 2010 Type: Article

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