Your browser doesn't support javascript.
loading
Eosinofilia reacional, leucemia eosinofílica crônica e síndrome hipereosinofílica idiopática / Reactive eosinophilia, chronic eosinophilic leukemia and idiopathic hypereosinophilic syndrome
Chauffaille, Maria de Lourdes Lopes Ferrari.
  • Chauffaille, Maria de Lourdes Lopes Ferrari; s.af
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(5): 395-401, 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-571634
RESUMO
A eosinofilia é freqüente na prática clínica, principalmente quando os valores estão entre 500 e 1000 eosinófilos/uL e indica a presença de doença parasitária, alérgica ou reação a medicamentos. Afora essas situações, a eosinofilia pode ser devida a doenças do tecido conjuntivo, infecções e, mais raramente, a doença hematológica maligna ou a tumores sólidos. Os critérios estabelecidos na década de 70 para a definição para a definição da síndrome hipereosinofílica idiopática se tornaram insuficientes para caracterizar todas as entidades albergadas sob o termo eosinofilia e, hoje, melhor compreendidas graças aos avanços na biologia celular e molecular, que proporcionaram a caracterização de doenças distintas e que envolvem células das linhagens mieloide e linfoide. Nesse contexto, as eosinofilias sanguíneas são categorizadas como reacionais, clonais e idiopáticas (SHE). O advento de terapia antitirosinoquinase (a exemplo do mesilato de imatinibe), eficaz para os casos com o rearranjo gênico FIP1L1/PDGFR, também abriu novas perspectivas para o controle ideal da leucemia eosinofílica crônica. Daí a importância do diagnóstico preciso e rápido para a indicação terapêutica ideal, antes que se instalem as complicações orgânicas, em especial cardíacas, que são irreversíveis. O presente manuscrito objetiva rever as situações de eosinofilia sanguínea e oferecer uma atualização da investigação diagnóstica e terapêutica.
ABSTRACT
Mild eosinophilia with values of less than 1000 eosinophils/µL is commonly seen in the clinical practice and can be secondary to parasitic, inflammatory or allergic diseases or to drug reactions. Additionally, eosinophilia may be due to connective tissue disorders, infections and occasionally to hematopoietic malignancies or solid tumors. The criteria established in the 1970s, for the definition of idiopathic hypereosinophilic syndrome is today unsatisfactory to characterize all conditions described as eosinophilia. Now these conditions are better understood due to the evolution of cellular and molecular biology. This knowledge has helped to characterize distinct disorders involving myeloid and lymphoid lineages. Hence, eosinophilia is categorized as reactive, clonal or idiopathic. With the introduction of anti-tyrosine kinase (imatinib mesylate) therapy, which is effective for the FIP1L1/PDGFRa rearrangement, there is a possibility to control or cure chronic eosinophilic leukemia. For this reason, precise and fast diagnosis is necessary for ideal therapeutic decisions before organic lesions that are irreversible, such as heart injury, become established. The aim of this manuscript is to review eosinophilia and offer an update on diagnostic and therapeutic investigations.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Fusion Proteins, bcr-abl / Receptors, Fibroblast Growth Factor / Hypereosinophilic Syndrome / Receptor, Platelet-Derived Growth Factor alpha / Receptor, Platelet-Derived Growth Factor beta / Eosinophilia Type of study: Prognostic study Limits: Humans Language: Portuguese Journal: Rev. bras. hematol. hemoter Journal subject: Hematology Year: 2010 Type: Article

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Fusion Proteins, bcr-abl / Receptors, Fibroblast Growth Factor / Hypereosinophilic Syndrome / Receptor, Platelet-Derived Growth Factor alpha / Receptor, Platelet-Derived Growth Factor beta / Eosinophilia Type of study: Prognostic study Limits: Humans Language: Portuguese Journal: Rev. bras. hematol. hemoter Journal subject: Hematology Year: 2010 Type: Article