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Profilaxia para úlcera de estresse em pacientes internados em UTI pediátrica / Stress ulcer prophylaxis in pediatric intensive care units
Araujo, Taisa E; Vieira, Sandra M. G; Carvalho, Paulo R. A.
  • Araujo, Taisa E; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Porto Alegre. BR
  • Vieira, Sandra M. G; Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serviço de Pediatria. Unidade de Gastroenterologia Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Carvalho, Paulo R. A; UFRGS. FAMED. Departamento de Pediatria e Puericultura. Porto Alegre. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(6): 525-530, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572458
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar a utilização de profilaxia para úlcera de estresse (UE), em pacientes internados, de cinco unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) de Porto Alegre (RS).

MÉTODOS:

Estudo multicêntrico, prospectivo, transversal, observacional. Foram avaliados os prontuários dos pacientes internados em dia definido para visitação, entre abril de 2006 e fevereiro de 2007, excluindo os avaliados em visitas anteriores e aqueles com hemorragia digestiva alta na admissão. Foram avaliados a idade, o gênero, o diagnóstico na admissão, a gravidade da doença, o uso de profilaxia para UE, a sua justificativa e o medicamento profilático utilizado como primeira escolha. As variáveis foram descritas como frequências absoluta e relativa, ou média e desvio padrão/mediana, e intervalo interquartil (IQ). Os testes qui-quadrado de Pearson, de tendência linear, ou exato de Fisher foram utilizados para avaliar as associações. O nível de significância adotado foi de 5 por cento, sendo estatisticamente significativo p < 0,05.

RESULTADOS:

Foram avaliados 398 pacientes, sendo 57 por cento do gênero masculino. A mediana de idade foi de 16 meses (IQ4-65) e mediana de permanência em UTIP foi de 4 dias (IQ1-9). O principal motivo de internação foi doença respiratória (32,7 por cento). Usaram profilaxia 77,5 por cento dos pacientes, variando de 66 a 91 por cento; a ventilação mecânica (22,3 por cento) foi a justificativa mais prevalente, seguida de rotina informal do serviço (21,4 por cento). Apenas uma das UTIP tinha protocolo assistencial para profilaxia de UE. A ranitidina foi o medicamento mais empregado (84,5 por cento).

CONCLUSÕES:

O uso de profilaxia para UE foi prática frequente nas UTIP avaliadas, sendo a ranitidina a droga de escolha. Entre as justificativas, a ventilação mecânica e o uso baseado em rotinas institucionais foram as mais prevalentes.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To assess use of stress ulcer prophylaxis in patients admitted to five pediatric intensive care units (PICUs) in Porto Alegre, Brazil.

METHODS:

This was a multicenter, prospective, cross-sectional observational study. PICUs were visited on randomly defined days between April 2006 and February 2007, and the medical records of admitted patients were reviewed. Patients whose records had been previously assessed were excluded, as were those with upper gastrointestinal bleeding on admission. Data were collected on age, gender, admission diagnosis, severity of illness, administration of stress ulcer prophylaxis, rationale for prophylaxis, and first-line prophylactic agent of choice. Variables were described as absolute and relative frequencies, mean and standard deviation, or median and interquartile range as appropriate. Pearson's chi-square test for linear trend or Fisher's exact test were used to assess possible associations. The level of significance was set at 5 percent (p < 0.05).

RESULTS:

398 patients (57 percent male) were assessed [median age, 16 months (IQR 4-65); median length of PICU stay, 4 days (IQR 1-9)]. Respiratory illness was the main reason for admission (32.7 percent). Most patients received stress ulcer prophylaxis (77.5 percent; range, 66-91 percent). Mechanical ventilation (22.3 percent) was the most common rationale provided, followed by informal routine use of prophylaxis (21.4 percent). Only one of the participating PICUs had a specific care protocol for use of stress ulcer prophylaxis. Ranitidine was the most commonly used drug (84.5 percent of cases). Evidence of minor gastrointestinal bleeding was found in 3 percent of patients; none had clinically significant bleeds.

CONCLUSIONS:

Administration of stress ulcer prophylaxis is a common practice in the participating PICUs, with ranitidine the most commonly used drug. Among the various rationales provided, mechanical ventilation and informal routine use were the most prevalent.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Peptic Ulcer / Ranitidine / Respiration, Artificial / Practice Patterns, Physicians&apos; / Intensive Care Units, Pediatric Type of study: Controlled clinical trial / Practice guideline / Observational study / Prognostic study Limits: Female / Humans / Infant / Male Language: Portuguese Journal: J. pediatr. (Rio J.) Journal subject: Pediatrics Year: 2010 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Hospital de Clínicas de Porto Alegre/BR / UFRGS/BR / Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR

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