Your browser doesn't support javascript.
loading
Manifestações clínicas e evolução da infecção pelo vírus da influenza A (H1N1) em receptores de transplante renal / Clinical manifestations and evolution of infection by influenza A (H1N1) in kidney transplant recipients
Freitas, Tainá Veras de Sandes; Ono, Gislaine; Corrêa, Luci; Gomes, Pollyane Sousa; Galante, Nelson Zocoler; Tedesco-Silva, Hélio; Camargo, Luís Fernando Aranha; Medina-Pestana, José Osmar.
  • Freitas, Tainá Veras de Sandes; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina.
  • Ono, Gislaine; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina.
  • Corrêa, Luci; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina.
  • Gomes, Pollyane Sousa; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina.
  • Galante, Nelson Zocoler; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina.
  • Tedesco-Silva, Hélio; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina.
  • Camargo, Luís Fernando Aranha; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina.
  • Medina-Pestana, José Osmar; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina.
J. bras. nefrol ; 33(2): 136-141, abr.-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593886
RESUMO

INTRODUÇÃO:

A emergência do surto pandêmico de influenza A, subtipo H1N1, em abril de 2009, representou um grande desafio para a logística de saúde pública. Embora a maioria dos pacientes infectados apresente manifestações clínicas e evolutivas muito semelhantes às observadas na influenza sazonal, um número significativo de indivíduos evolui com pneumonia e insuficiência respiratória aguda severa. O impacto da infecção pelo vírus influenza A, subtipo H1N1, em pacientes imunossuprimidos não é determinado.

MÉTODOS:

Neste estudo, foram analisadas a apresentação clínica e a evolução da influenza A, subtipo H1N1, em 19 receptores de transplante renal. Os pacientes receberam confirmação diagnóstica pela técnica de RT-PCR. O manejo clínico incluiu terapêutica antiviral com fosfato de oseltamivir e antibióticos.

RESULTADOS:

A população estudada foi predominantemente de indivíduos do sexo masculino (79 por cento), brancos (63 por cento), com idade média de 38,6 ± 17 anos e portadores de pelo menos uma comorbidade (53 por cento). A infecção por influenza A, subtipo H1N1, foi diagnosticada em média 41,6 ± 49,6 meses após o transplante. Os sintomas mais comuns foram tosse (100 por cento), febre (84 por cento), dispneia (79 por cento) e mialgia (42 por cento). Disfunção aguda do enxerto foi observada em 42 por cento dos pacientes. Cinco pacientes (26 por cento) foram admitidos em Unidade de Terapia Intensiva, dois (10 por cento) necessitaram de suporte com ventilação invasiva e dois (10 por cento) receberam drogas vasoativas. A mortalidade foi de 10 por cento.

CONCLUSÕES:

A disfunção aguda do enxerto renal foi um achado frequente, e as características clínicas, laboratoriais e evolutivas foram comparáveis às da população geral.
ABSTRACT

INTRODUCTION:

The emergence of the pan>demic outbreak of influenza A (H1N1) in April, 2009, represented a logistic challenge for public health. Although most infected patients presented clinical and evolutionary manifestations which were very similar to seasonal influenza, a significant number of individuals developed pneumonia and severe acute respiratory failure. The impact of influenza A (H1N1) in immunocompromised patients is not well established yet.

METHODS:

This study aimed to analyze the clinical presentations and evolution of influenza A (H1N1) in 19 kidney transplant recipients. Influenza A (H1N1) infection was confirmed by RT-PCR in all patients. Treatment included antiviral therapy with oseltamivir phosphate and antibiotics.

RESULTS:

The studied population was compounded mostly of white people (63 percent), males (79 percent), at a mean age of 38.6 ± 17 years and patients with at least one comorbidity (53 percent). Influenza A (H1N1) infection was identified 41.6 ± 49.6 months after transplantation. Common symptoms included cough (100 percent), fever (84 percent), dyspnea (79 percent), and myalgia (42 percent). Acute allograft dysfunction was observed in 42 percent of the patients. Five patients (26 percent) were admitted to the Intensive Care Unit, two (10 percent) required invasive ventilation support, and two (10 percent) required vasoactive drugs. Mortality rate was 10 percent.

CONCLUSIONS:

Acute renal allograft dysfunction was a common finding. Clinical, laboratory, and evolutionary characteristics were comparable to those in the general population.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Respiratory Tract Infections / Kidney Transplantation / Influenza A Virus, H1N1 Subtype / Immune Tolerance Type of study: Evaluation studies / Prognostic study / Risk factors Limits: Adult / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: J. bras. nefrol Journal subject: Nephrology Year: 2011 Type: Article Affiliation country: Brazil

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Respiratory Tract Infections / Kidney Transplantation / Influenza A Virus, H1N1 Subtype / Immune Tolerance Type of study: Evaluation studies / Prognostic study / Risk factors Limits: Adult / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: J. bras. nefrol Journal subject: Nephrology Year: 2011 Type: Article Affiliation country: Brazil