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Quais são os argumentos a favor da atenção comunitária à saúde mental? / What are the arguments for community based mental health care?
Thornicroft, Graham; Tansella, Michele.
  • Thornicroft, Graham; Universidade de Londres. King's College London. Instituto de Psiquiatria. Departamento de Pesquisa em Serviço de Saúde. Londres. GB
  • Tansella, Michele; Universidade de Verona. Departamento de Medicina e Saúde Pública. Seção de Psiquiatria. Verona. IT
Pesqui. prát. psicossociais ; 3(1): 9-25, ago. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-600214
RESUMO
Transtornos mentais são responsáveis por aproximadamente 12-15% da desabilidade mundial total – mais que as doenças cardiovasculares, e duas vezes mais que o câncer. Seu impacto na vida diária é ainda mais amplo, respondendo por mais de 30% de todos os anos vividos com desabilidade. Achados Não há argumentos convincentes ou dados que apóiem uma abordagem unicamente hospitalar. Também não há evidência científica de que serviços comunitários isoladamente podem prover integralidade na atenção. Ao contrário, a opinião dos profissionais e os resultados dos estudos disponíveis apóiam a atenção equilibrada. A atenção equilibrada é essencialmente comunitária, mas os hospitais têm um importante papel de retaguarda. Isto quer dizer que serviços de saúde mental são oferecidos nos contextos comunitários habituais próximos à população atendida, e internações hospitalares são tão breves quanto possível, disponibilizadas prontamente e empregadas somente quando necessário. É importante coordenar os esforços de uma diversidade de serviços de saúde mental, sejam estes governamentais, não-governamentais ou privados, e garantir que as interfaces entre eles funcionem de modo apropriado.
ABSTRACT
The issue Mental disorders are responsible for about 12 - 15 % of the world’s total disability – more than cardiovascular diseases, and twice as much as cancer. Their impact on daily life is even more extensive, accounting for more than 30% of all years lived with disability.

Findings:

There are no persuasive arguments or data to support a hospital-only approach. Nor is there any scientific evidence that community services alone can provide satisfactory comprehensive care. Instead, the weight of professional opinion and results from available studies support balanced care. Balanced care is essentially community-based, but hospitals play an important backup role. This means that mental health services are provided in normal community settings close to the population served, and hospital stays are as brief as possible, arranged promptly and employed only when necessary. It is important to coordinate the efforts of various mental health services, whether governmental, nongovernmental or private, and to ensure that the interfaces between them function properly. Cost-effectiveness studies on the institutionalization and of community mental health care teams have demonstrated that quality of care is closely related to expenditure. Community-based mental health services generally cost the same as the hospital-based services they replace. Policy considerations The priorities and policy goals for a particular country depend largely on the financial resources available. Low-resource countries should focus on establishing and improving mental health services within primary care settings, using specialist services as a backup.
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Mental Health / Delivery of Health Care / Mental Disorders Type of study: Diagnostic study / Prognostic study Language: Portuguese Journal: Pesqui. prát. psicossociais Journal subject: Psychology Year: 2008 Type: Article Affiliation country: Italy / United kingdom Institution/Affiliation country: Universidade de Londres/GB / Universidade de Verona/IT

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LILACS

LIS

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