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Impacto do tratamento do câncer de colo uterino no assoalho pélvico / Impact of treatment of cervical cancer in the pelvic floor
Fitz, Fátima Faní; Santos, Ana Carolina Cassemiro dos; Stüpp, Liliana; Bernardes, Ana Paula Magalhães Resende; Marx, Angela Gonçalves.
  • Fitz, Fátima Faní; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Ginecologia. Seção de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. BR
  • Santos, Ana Carolina Cassemiro dos; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Ginecologia. Seção de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. BR
  • Stüpp, Liliana; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Ginecologia. Seção de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. BR
  • Bernardes, Ana Paula Magalhães Resende; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Ginecologia. Seção de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. BR
  • Marx, Angela Gonçalves; Faculdade de Ciências da Saúde. BR
Femina ; 39(8): 387-393, ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613330
RESUMO
O câncer de colo uterino se apresenta como a segunda neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no mundo. Seu tratamento consiste principalmente por histerectomia radical e dissecção dos linfonodos pélvicos, associada à quimioterapia e radioterapia nos estágios mais avançados da doença. Em consequência deste tratamento, podem aparecer as disfunções dos músculos do assoalho pélvico, principalmente por lesão nervosa. Contudo, objetivou-se, nesta revisão, identificar as disfunções do assoalho pélvico após o tratamento do câncer de colo uterino. Realizou-se revisão bibliográfica de estudos publicados de 2000 a 2010 nas bases de dados Medline, PubMed, PEDro, SciELO e Lilacs. Observou-se que sintomas urinários, intestinais e sexuais estão presentes após o tratamento do câncer de colo uterino. Dentre os sintomas urinários, estão presentes a incontinência urinária de esforço, a incontinência urinária mista, sintomas relacionados à hiperatividade da bexiga, ocorrendo a urgeincontinência, o aumento da frequência urinária, a noctúria e a urgência miccional. No que tange aos sintomas sexuais, pode-se observar que dispareunia, vaginismo, diminuição e/ou falta da lubrificação vaginal, excitação e orgasmo também ocorrem após o tratamento do câncer de colo uterino. Como sintomas intestinais, ocorreram a diarreia, a constipação e a incontinência anal. A fisioterapia sabidamente trata essas disfunções, fora do contexto do câncer de colo uterino, com elevadas taxas de sucesso e, por isso, o fisioterapeuta poderia auxiliar na reabilitação após o tratamento do câncer de colo uterino, se fosse inserido na equipe. Assim, torna-se cada vez mais importante a inclusão deste profissional nas equipes multidisciplinares
ABSTRACT
The cervical cancer appears as the second most common neoplasm malignancy among women worldwide. Its treatment consists mainly on radical hysterectomy and pelvic lymph node dissection, associated with chemotherapy and radiotherapy in advanced stages of the disease. As a result of this treatment, dysfunctions of the pelvic floor muscles, mainly for nerve injury, may appear. However, the purpose was to identify the pelvic floor dysfunctions after treatment of cervical cancer. We conducted a literature review of studies published from 2000 to 2010 in Medline, PubMed, PEDro, SciELO, and Lilacs. It was observed that urinary, bowel, and sexual symptoms are present after treatment of the cervical cancer. Among the urinary symptoms, the following are present stress urinary incontinence, mixed urinary incontinence, symptoms of overactive bladder, urge-incontinence, increased urinary frequency, nocturia, and urgency. With respect to sexual symptoms, dyspareunia, vaginismus, reduced and/or lack of vaginal lubrication, arousal and orgasm also occur after treatment of cervical cancer. As intestinal symptoms, there were diarrhea, constipation, and anal incontinence. Physical therapy successfully treats these disorders, outside the context of the cervical cancer, with high success rates, and, therefore, the therapist could help in the rehabilitation after treatment of the cervical cancer, if he/she was inserted in the team. Thus, it becomes increasingly important to include this professional in multidisciplinary teams
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Sexual Dysfunction, Physiological / Uterine Cervical Neoplasms / Physical Therapy Modalities / Exercise Therapy / Pelvic Organ Prolapse / Pelvic Floor Disorders Type of study: Etiology study Limits: Female / Humans Language: Portuguese Journal: Femina Journal subject: Gynecology / Obstetrics Year: 2011 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Faculdade de Ciências da Saúde/BR / Universidade Federal de São Paulo/BR

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