Your browser doesn't support javascript.
loading
Microalbuminúria é um marcador prognóstico independente em pacientes com insuficiência cardíaca crônica / Microalbuminuria is an independent prognostic marker in patients with chronic heart failure / Microalbuminuria es un marcador pronóstico independiente en pacientes con insuficiencia cardíaca crónica
Villacorta, Humberto; Ferradaes, Paula de Vilhena; Mesquita, Evandro Tinoco; Nóbrega, Antônio Cláudio Lucas da.
  • Villacorta, Humberto; Universidade Federal Fluminense. Curso de Pós-Graduação em Ciências Cardiovasculares. Niterói. BR
  • Ferradaes, Paula de Vilhena; Universidade Federal Fluminense. Curso de Pós-Graduação em Ciências Cardiovasculares. Niterói. BR
  • Mesquita, Evandro Tinoco; Universidade Federal Fluminense. Curso de Pós-Graduação em Ciências Cardiovasculares. Niterói. BR
  • Nóbrega, Antônio Cláudio Lucas da; Universidade Federal Fluminense. Curso de Pós-Graduação em Ciências Cardiovasculares. Niterói. BR
Arq. bras. cardiol ; 98(1): 62-69, jan. 2012. graf, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-613416
RESUMO
FUNDAMENTO A microalbuminúria tem sido descrita como um fator de risco para doenças cardiovasculares e renais progressivas. Pouco se sabe sobre seu valor prognóstico em pacientes (pts) com Insuficiência Cardíaca (IC) estabelecida.

OBJETIVO:

Avaliar o papel da microalbuminúria como um marcador de prognóstico em pacientes com IC crônica recebendo medicação padrão.

MÉTODOS:

De janeiro de 2008 até setembro de 2009, 92 pacientes com IC crônica foram prospectivamente incluídos. A idade média foi de 63,7 ± 12,2 e 37 (40,7 por cento) eram do sexo masculino. A média de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) foi de 52,5 ± 17,5 por cento. Pacientes em diálise foram excluídos. A Concentração de Albumina Urinária (CAU) foi determinada em primeira amostra de urina da manhã. O tempo decorrido até o primeiro evento (internação por IC, consulta no departamento de emergência por IC ou morte cardiovascular) foi definido como endpoint. O seguimento médio foi de 11 ± 6,1 meses.

RESULTADOS:

No momento da inclusão no estudo, 38 (41,3 por cento) pacientes tinham microalbuminúria e nenhum paciente teve albuminúria evidente. Pacientes com microalbuminúria apresentaram menor fração de ejeção ventricular esquerda do que o restante dos indivíduos (47,9 ± 18,5 vs. 54,5 ± 17,7 por cento, p = 0,08). A CAU apresentou-se maior em pacientes com eventos (mediana 59,8 vs. 18 mg/L, p = 0,0005). Sobrevida livre de eventos foi menor nos pacientes com microalbuminúria quando comparados com albuminúria normal (p < 0,0001). As variáveis independentes relacionadas a eventos cardíacos foram CAU (taxa de risco p < 0,0001 = 1,02, 95 por cento CI = 1,01-1,03 por 1-U aumento da CAU), e histórico de infarto do miocárdio (p = 0,025, IC = 3,11, 95 por cento IC = 1,15-8,41).

CONCLUSÃO:

A microalbuminúria é um marcador prognóstico independente em pacientes com IC crônica. Pacientes com microalbuminúria tinham tendência para FEVE inferior.
ABSTRACT

BACKGROUND:

Microalbuminuria has been described as a risk factor for progressive cardiovascular and renal diseases. Little is known about its prognostic value in patients (pts) with established heart failure (HF).

OBJECTIVE:

To assess the role of microalbuminuria as a prognostic marker in patients with chronic HF receiving standard medication.

METHODS:

From January 2008 through September 2009, 92 pts with chronic HF, were prospectively included. Mean age was 63.7±12.2 and 37 (40.7 percent) were male. Mean left ventricular ejection fraction (LVEF) was 52.5±17.5 percent. Pts under dialysis were excluded. Urinary albumin concentration (UAC) was determined in first morning spot sample of urine. Time to first event (HF hospitalization, emergency department visit for HF or cardiovascular death) was defined as endpoint. Mean follow-up was 11±6.1 months.

RESULTS:

At the time of inclusion in the study, 38 (41.3 percent) pts had microalbuminuria and no patient had overt albuminuria. Pts with microalbuminuria had lower left ventricular ejection fraction than the rest of the individuals (47.9±18.5 vs 54.5±17.7 percent, p=0.08). UAC was higher in patients with events (median 59.8 vs 18 mg/L, p=0.0005). Event-free survival was lower in pts with microalbuminuria as compared with normoalbuminuria (p<0.0001). Independent variables related to cardiac events were UAC (p<0.0001, hazard ratio=1.02, 95 percent CI=1.01 to 1.03 per 1-U increase of UAC), and previous myocardial infarction (p=0.025, HR=3.11, 95 percent CI=1.15 to 8.41).

CONCLUSION:

Microalbuminuria is an independent prognostic marker in pts with chronic HF. Pts with microalbuminuria had a trend for lower LVEF.
RESUMEN
FUNDAMENTO La microalbuminuria ha sido descripta como un factor de riesgo para enfermedades cardiovasculares y renales progresivas. Poco se sabe sobre su valor pronóstico en pacientes (pts) con Insuficiencia Cardíaca (IC) establecida.

OBJETIVOS:

Evaluar el papel de la microalbuminuria como un marcador de pronóstico en pacientes con IC crónica recibiendo medicación estándar.

MÉTODOS:

De enero de 2008 hasta setiembre de 2009, 92 pacientes con IC crónica fueron prospectivamente incluidos. La edad media fue de 63,7 ± 12,2 y 37 (40,7 por ciento) eran del sexo masculino. La media de fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI) fue de 52,5 ± 17,5 por ciento. Pacientes en diálisis fueron excluidos. La Concentración de Albúmina Urinaria (CAU) fue determinada en primera muestra de orina de la mañana. El tiempo transcurrido hasta el primer evento (internación por IC, consulta en el departamento de emergencia por IC o muerte cardiovascular) fue definido como endpoint. El seguimiento medio fue de 11 ± 6,1 meses.

RESULTADOS:

En el momento de la inclusión en el estudio, 38 (41,3 por ciento) pacientes tenían microalbuminuria y ningún paciente tuvo albuminuria evidente. Pacientes con microalbuminuria presentaron menor fracción de eyección ventricular izquierda que el resto de los individuos (47,9 ± 18,5 vs. 54,5 ± 17,7 por ciento, p = 0,08). La CAU presentó mayor en pacientes con eventos (mediana 59,8 vs. 18 mg/L, p = 0,0005). La sobrevida libre de eventos fue menor en los pacientes con microalbuminuria cuando fueron comparados con albuminuria normal (p < 0,0001). Las variables independientes relacionadas a eventos cardíacos fueron CAU (tasa de riesgo p < 0,0001 = 1,02, 95 por ciento CI = 1,01-1,03 por 1-U aumento de la CAU), e historia de infarto de miocardio (p = 0,025, IC = 3,11, 95 por ciento IC = 1,15-8,41).

CONCLUSIÓN:

La microalbuminuria es un marcador pronóstico independiente en pacientes con IC crónica. Pacientes con microalbuminuria tenían tendencia a FEVI inferior.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Stroke Volume / Albuminuria / Heart Failure Type of study: Prognostic study / Risk factors Limits: Female / Humans / Male Language: English / Spanish / Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal Fluminense/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Stroke Volume / Albuminuria / Heart Failure Type of study: Prognostic study / Risk factors Limits: Female / Humans / Male Language: English / Spanish / Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal Fluminense/BR