Zooplankton community resilience and aquatic environmental stability on aquaculture practices: a study using net cages / Resiliência da comunidade zooplanctônica na aquicultura: um estudo em tanques rede

ABSTRACT

Fish farming in net cages causes changes in environmental conditions. We evaluated the resilience of zooplankton concerning this activity in Rosana Reservoir (Paranapanema River, PR-SP). Samples were taken near the net cages installed at distances upstream and downstream, before and after net cage installation. The resilience was estimated by the decrease in the groups' abundance after installing the net cages. The zooplankton community was represented by 106 species. The most abundant species were Synchaeta pectinata, S. oblonga, Conochilus coenobasis, Polyarthra dolichoptera and C. unicornis (Rotifera), Ceriodaphnia cornuta, Moina minuta, Bosmina hagmanni and C. silvestrii (Cladocera) and Notodiaptomus amazonicus (Copepoda). The resilience of microcrustaceans was affected in the growing points as this activity left the production environment for longer, delaying the natural ability of community responses. Microcrustaceans groups, mainly calanoid and cyclopoid copepods, had a different return rate. The net cage installation acted as a stress factor on the zooplankton community. Management strategies that cause fewer risks to the organisms and maximize energy flow may help in maintaining system stability.

RESUMO

A piscicultura em tanques rede causa mudanças nas condições ambientais. Este estudo avaliou a resiliência do zooplâncton em áreas de cultivo de peixes no reservatório de Rosana (rio Paranapanema, PR-SP). As coletas foram realizadas próximo aos tanques rede, e, a montante e a jusante deles, antes e após a instalação dos tanques. A resiliência foi estimada utilizando a diminuição na abundância dos grupos após a instalação dos tanques. A comunidade zooplanctônica foi representada por 106 espécies. As espécies mais abundantes foram Synchaeta pectinata, S. oblonga, Conochilus coenobasis, Polyarthra dolichoptera e C. unicornis (Rotifera), Ceriodaphnia cornuta, Moina minuta, Bosmina hagmanni e C. silvestrii (Cladocera) e Notodiaptomus amazonicus (Copepoda). A resiliência dos microcrustáceos foi afetada nos pontos de cultivo, pois, esta atividade deixou o ambiente produtivo por mais tempo, atrasando a capacidade natural das respostas da comunidade. Os microcrustáceos, principalmente copépodes calanoides e ciclopoides tiveram diferentes taxas de retorno. A instalação dos tanques rede agiu como um fator de estresse sobre a comunidade zooplanctônica. Estratégias de gestão que causam menos riscos para os organismos e maximizam o fluxo de energia podem ajudar na manutenção da estabilidade do sistema.