Your browser doesn't support javascript.
loading
Anatomical eponyms in Cardiology from to the 60s to the XXI century / Epônimos anatômicos em Cardiologia dos anos 60 ao século XXI
Werneck, Alexandre Lins; Batigália, Fernando.
  • Werneck, Alexandre Lins; São José do Rio Preto Medical School. Post-Graduate Programme.
  • Batigália, Fernando; São José do Rio Preto Medical School. Health Sciences Stricto Sensu Post-Graduate Programme.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 26(1): 98-106, jan.-mar. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-624498
ABSTRACT

BACKGROUND:

Eponym from the Greek [epi, "upon"] + [onuma, name], is a person, whether real or fictitious, after whom an item is named or thought to be named. Eponymous terms are used every day in Medicine, in our clinical years, and they have been part of the tradition of Medicine, culture, and history. Despite all the inconvenience, all those who are no against eponym has only one statement "medical eponyms will continue to be used because there is a sense of history to their use. They are use in contemporary life, eponyms are here to stay".

METHODS:

The following study aims at to show the presence of current anatomical eponyms on the best well-known Textbooks and Atlas of Human Anatomy, ranging from the oldest to the newest one, comprising a period from 1960 until 2011, regarding the cardiovascular system, particularly the heart. The three International Anatomical Terminologies have been critical as the basis of our study. Exclusion criteria were syndromes, diseases, signs, anomalies, surgical procedures, indexes, tests, grading, and the methods, which are used as eponyms in Cardiology, once they are not considered Anatomical Terms. It has been our intent to show that different eponyms characterize the same anatomical structure.

RESULTS:

A list with the 25 most common eponyms listed by the three International Anatomical Terminologies is listed in Table1.

CONCLUSION:

Should eponyms be abandoned? Of course not, once they remain a useful reflection of medical history. We could prove to our journey from 1960 to 2011, that the best well-known Atlas and Textbooks available do not use so many anatomical eponyms in Cardiology. They are only 25 (without including arteries, veins, and nerves of the cardiovascular system) and all the authors use no more than 9 or 12 of them. We just want to alert the Health and Allied Health Sciences Professional and students that we 'strongly recommend' not to use an eponym when it is made at the expense of an anatomical structure.
RESUMO

INTRODUÇÃO:

Epônimo, do Grego [epi, "sobre"] + [ónoma, nome de pessoa ou objeto], é uma pessoa, real ou fictícia, que dá ou empresta seu nome a alguma coisa. Epônimos são usados diariamente na Medicina, nos anos de clínica médica, e são parte da tradição, cultura e da história da Medicina. Os epônimos nos conectam com as mentes notáveis do passado, trazem vida à Medicina. Há muitas pessoas que ficariam felizes em defender que os epônimos devem se abolidos, mas, no entanto, as propostas nas entrelinhas de tal raciocínio não chegam sequer a convencer parte dos profissionais de Saúde Pública. Usam amiúde uma alegação bastante fraca falta-lhes precisão, levam à confusão, impedem o debate científico e são, meramente, um "ponto de apoio". Muitas vezes, a pessoa homenageada nem foi a primeira a descrever a condição, são difíceis de aprender, imprecisos, redundantes, etnocêntricos e assim por diante. Apesar de toda a inconveniência, todos aqueles favoráveis ao uso dos epônimos fazem apenas uma singela afirmação os epônimos em Medicina continuarão a ser usados porque há sentido histórico no seu uso. Estão em uso na vida moderna, ou seja, os epônimos estão aqui para ficar.

MÉTODOS:

O presente estudo tem como objetivo contextualizar a presença dos epônimos anatômicos de uso comum, usados nos mais renomados e conhecidos Atlas e Livros-Textos de Anatomia Humana, fazendo uma jornada do mais antigo ao mais recente, compreendendo o período dos anos 60 até o ano de 2011, considerando o sistema circulatório, especialmente o coração. As três Terminologias Anatômicas Internacionais foram essenciais como embasamento científico inconteste do presente estudo. Os critérios de exclusão foram síndromes, doenças, sinais, anomalias, procedimentos cirúrgicos, índices, escores, testes, classificações e métodos que são usados como epônimos em Cardiologia, uma vez que não são considerados termos anatômicos. O propósito do presente estudo foi mostrar que diferentes epônimos representam a mesma estrutura anatômica.

RESULTADOS:

Uma lista com os 25 epônimos mais comuns listados pela Terminologia Anatômica Internacional é apresentada na Tabela 1.

CONCLUSÃO:

Os epônimos devem ser banidos? Claro que não, porque permanecem como uma reflexão útil da história médica. Provamos, por meio de uma jornada dos anos 60 até 2011, que os melhores Atlas e Livros-Textos de Anatomia Humana disponíveis não usam tantos epônimos em Cardiologia. São apenas 25 (com a exclusão de artérias, veias e nervos do sistema circulatório), e todos os autores não usam mais do que nove ou 12 epônimos. Gostaríamos apenas de alertar os profissionais e estudantes da área de Saúde e ciências correlatas que o uso de epônimos é "extremamente contrarrecomendado", quando utilizado às custas de uma estrutura anatômica.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Cardiology / Eponyms / Anatomy Limits: Humans Language: English Journal: Rev. bras. cir. cardiovasc Journal subject: Cardiology / General Surgery Year: 2011 Type: Article Affiliation country: Brazil

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Cardiology / Eponyms / Anatomy Limits: Humans Language: English Journal: Rev. bras. cir. cardiovasc Journal subject: Cardiology / General Surgery Year: 2011 Type: Article Affiliation country: Brazil