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Estudo da infecção humana por Plasmodium ssp no município de Guapimirim, estado do Rio de Janeiro / Study of human infection with Plasmodium spp Guapimirim in the county of, state of Rio de Janeiro
Rio de Janeiro; s.n; 2011. xviii,140 p. ilus, graf, mapas.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-638461
RESUMO
No ano 2010, no Brasil mais de 300.000 casos de malária foram detectados, 99,8 por cento deles dos quais, ocorridos na Amazônia legal. Na região extra-amazônica a malária é notificada, embora,a maioria casos são importados das áreas endêmicas do Brasil ou de outros países. Estudos de base populacional realizados em São Paulo e no Espírito Santo têm mostrado a presença de malária autóctone e infecção assintomática em diversas áreas da Mata Atlântica, sendo que os casos apresentam-se com sintomatologia tipicamente leve e baixas densidades parasitárias. De acordo com a Secretaria Estadual de Vigilância Epidemiológica do Rio de Janeiro, no período entre 2001-2008 foram notificados 29 casos de malária autóctones e o município de Nova Friburgo foi responsável por 30 por cento deles. Em 2008, foi diagnosticado um caso autóctone no município de Guapimirim e dois outros casos ocorreram em dezembro de 2009. Com o objetivo de investigar a presença de casos de malária e de infecção assintomática na área peri-urbana e rural do município de Guapimirim e identificar os principais fatores associados à sua ocorrência, foi realizado um estudo observacional misto, que consistiu de uma análise retrospectiva dos dados secundários da Secretaria Estadual de Saúde (2002-2010), uma entrevista com informante chave e um corte seccional no município de Guapimirim no primeiro semestre de 2010. O estudo retrospectivo mostrou uma média anual de 90 casos por ano. Os casos eram importados em sua maioria com predomínio do gênero masculino; a média de idade de 41,96 mais ou menos 14,6 (44,3 mais ou menos 14,56 anos em 2002 e de 37,6 mais ou menos 16 anos em 2010) (p menor que 0,001). As freqüências por espécies de plasmódios foram 49,1 por cento por P. falciparum, 47,3 por cento para P. vivax e 1,0 por cento por P. malariae. P. falciparum foi responsável por 39,4 por cento dos casos em 2002 e por 68,2 por cento em 2010 (menor que 0,001). De 176 indivíduos que tiveram o diagnóstico de malária fechado ou investigação epidemiológica completa, a maioria adquiriu a doença no estado do Amazonas (38,1 por cento), seguido por Rio de Janeiro, (19,9 por cento) e Rondônia (16,5 por cento). O município de Cachoeira de Macacu contribuiu com 22,7 por cento dos casos autóctones do RJ; 63,0 por cento ocorreram no primeiro semestre de cada ano. No estudo seccional foram entrevistadas 324 pessoas maiores de cinco anos de idade, das quais foram coletadas amostras para exames parasitológico e sorológico. Duas gotas espessas foram positivas, uma para Plasmodium spp e a outra para Babesia spp. Nove pessoas foram positivas pela PCR (seis para P. malariae, duas para P. vivax e uma para P. falciparum). Na sorologia, 3,5 por cento das amostras apresentaram anticorpos para IgG anti P. falciparum e 7,7 por cento para o IgG anti P. vivaxObservamos que o ingresso na mata foi um comportamento de risco para infecção plasmodial e as localidades de Garrafão, Orindi e Paraíso (próximas à Cachoeira de Macacu) foram as mais afetadas. Discute-se que a transmissão da malária no estado não está interrompida e que o Rio de Janeiro pode ser considerado como uma área de malária residual com presença de infecção assintomática. Três possíveis cenários diferentes de transmissão são apresentados.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Plasmodium / Malaria Type of study: Observational study / Prevalence study / Prognostic study Language: Portuguese Year: 2011 Type: Thesis

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Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Plasmodium / Malaria Type of study: Observational study / Prevalence study / Prognostic study Language: Portuguese Year: 2011 Type: Thesis