Your browser doesn't support javascript.
loading
Plantas tóxicas para ruminantes e equídeos da microrregião do Cariri Cearense / Plant poisonings in ruminants and horses in Southern Ceará, Northeastern Brazil
Bezerra, Cícero Wanderlô Casimiro; Medeiros, Rosane Maria Trindade de; Rivero, Beatriz Riet Correa; Dantas, Antônio Flávio Medeiros; Amaral, Franklin Riet Correa.
  • Bezerra, Cícero Wanderlô Casimiro; Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Patos. BR
  • Medeiros, Rosane Maria Trindade de; Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Patos. BR
  • Rivero, Beatriz Riet Correa; Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Patos. BR
  • Dantas, Antônio Flávio Medeiros; Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Patos. BR
  • Amaral, Franklin Riet Correa; Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Patos. BR
Ciênc. rural ; 42(6): 1070-1076, jun. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640736
RESUMO
Em um levantamento, feito no período de agosto de 2009 a novembro de 2010, sobre as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos no Cariri Cearense (municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e Missão Velha), foram realizadas 21 entrevistas a produtores, médicos veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos agropecuários. As intoxicações por Ipomoea asarifolia, mencionada por 38% e 19% dos entrevistados como tóxicas para bovinos e ovinos, respectivamente, e Enterolobium contotisiliquum, mencionada como tóxica para bovinos (47,6% dos entrevistados) e ovinos (4,7%) foram as mais frequentemente mencionadas. Ocorrem, também, na região, intoxicações por Mascagnia rigida (mencionada por 38% do entrevistados), Anadenanthera colubrina var. cebil (=A. macrocarpa) (14%), Ricinus communis (14%), Thiloa glaucocarpa (9%) e Sorghum halepense (4%) em bovinos, Brachiaria decumbens em ovinos e bovinos (38%), Mimosa tenuiflora em ovinos, caprinos e bovinos (38%), Manihot spp. em bovinos e caprinos (28%) e Leucaena leucocephala em ovinos e equinos (4%). Seis plantas não conhecidas anteriormente como tóxicas, mas mencionadas como causa de intoxicação pelos entrevistados, foram testadas experimentalmente em diferentes doses. Somente Casearia commersoniana resultou tóxica para caprinos na dose diária de 20g kg-1 de peso vivo por 2-4 dias. Os sinais clínicos, semelhantes aos descritos pelos produtores, foram de relutância em movimentar-se, meteorismo discreto, polaquiúria, vocalização, ingurgitamento da jugular e pulso jugular, andar cambaleante, quedas, espasticidade dos membros, movimentos de pedalagem, opistótono, taquicardia e taquipneia, seguidos de bradicardia e bradipnéia. A morte ocorreu 6 e 19 horas após o início dos sinais. Não foram encontradas lesões macroscópicas nem histológicas de significação. Conclui-se que as intoxicações por plantas são uma causa importante de perdas econômicas para a região, cuja população é de 53.473 bovinos, 4.799 caprinos, 9.149 ovinos e 7.060 equídeos.
ABSTRACT
A survey on toxic plants for ruminants and equidae was performed on the municipalities of Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, and Missão Velha on the Ceará state, Northeastern Brazil. Twenty one interviews were realized with farmers, veterinary practitioners, agronomists and agriculture technicians. Poisonings by Ipomoea asarifolia mentioned in 38% and 19% interviews as toxic for bovines and sheep, respectively, and Enterolobium contotisiliquum, mentioned as toxic for cattle (47.6% of the interviews) and sheep (4.7%), were more frequent. Also occur in the region poisonings by Mascagnia rigida (38% of the interviews), Anadenanthera colubrina var. cebil (=A. macrocarpa) (14%), Ricinus communis (14%), Thiloa glaucocarpa (9%), and Sorghum halepense (4%) in cattle, Mimosa tenuiflora in cattle, sheep, and goats (38%), Brachiaria decumbens in sheep and cattle (38%), Manihot spp. in cattle and goats (28% ), and Leucaena leucocephala in sheep and horses (4%). Several plants previously unknown as toxic, but mentioned by the respondents as poisonous, were given to experimental animals at different doses. Only Casearia commersoniana was toxic to goats at the daily doses of 20g kg-1 body weight during 2-4 days. Clinical signs, similar to those reported by the farmers, were stiffness, mild bloat, polaquiuria, vocalization, jugular engorgement and pulsation, swaying gait, falling, spasticity, paddling movements, opisthotonos, and tachyicardia and dyspnea followed by bradycardia and bradypnea. Deaths occurred 6 and 19 hours after first clinical signs. No significant gross or histologic lesions were observed. It is concluded that poisonings by plants are important cause of losses in the region, which has a population of 53,473 bovines, 4,799 goats, 9,149 sheep, and 7,060 equidae.


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Ciênc. rural Journal subject: Science / Environmental Health Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Ciênc. rural Journal subject: Science / Environmental Health Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)/BR