Your browser doesn't support javascript.
loading
Efeito da penicilina G a cada três semanas sobre o surgimento de Streptococcus viridans resistentes à penicilina na microflora oral / Effect of penicillin G every three weeks on oral microflora by penicillin resistant Viridans Streptococci
Aguiar, André Andrade de; Sampaio, Roney Orismar; Sampaio, Jorge Luiz de Mello; Spina, Guilherme Sobreira; Neves, Ricardo Simões; Moreira, Luiz Felipe Pinho; Grinberg, Max.
  • Aguiar, André Andrade de; Universidade de São Paulo. São Paulo. BR
  • Sampaio, Roney Orismar; Universidade de São Paulo. São Paulo. BR
  • Sampaio, Jorge Luiz de Mello; Fleury Medicina Diagnóstica. São Paulo. BR
  • Spina, Guilherme Sobreira; Universidade de São Paulo. São Paulo. BR
  • Neves, Ricardo Simões; Universidade de São Paulo. São Paulo. BR
  • Moreira, Luiz Felipe Pinho; Universidade de São Paulo. São Paulo. BR
  • Grinberg, Max; Universidade de São Paulo. São Paulo. BR
Arq. bras. cardiol ; 98(5): 452-458, maio 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643648
RESUMO
FUNDAMENTO Penicilina G benzatina a cada 3 semanas é o protocolo padrão para a profilaxia secundária para febre reumática recorrente.

OBJETIVO:

Avaliar o efeito da penicilina G benzatina em Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis em pacientes com doença valvular cardíaca, devido à febre reumática com recebimento de profilaxia secundária.

MÉTODOS:

Estreptococos orais foram avaliados antes (momento basal) e após 7 dias (7º dia) iniciando-se com penicilina G benzatina em 100 pacientes que receberam profilaxia secundária da febre reumática. Amostras de saliva foram avaliadas para verificar a contagem de colônias e presença de S. sanguinis e S. oralis. Amostras de saliva estimulada pela mastigação foram serialmente diluídas e semeadas em placas sobre agar-sangue de ovelhas seletivo e não seletivo a 5% contendo penicilina G. A identificação da espécie foi realizada com testes bioquímicos convencionais. Concentrações inibitórias mínimas foram determinadas com o Etest.

RESULTADOS:

Não foram encontradas diferenças estatísticas da presença de S. sanguinis comparando-se o momento basal e o 7º dia (p = 0,62). No entanto, o número existente de culturas positivas de S. oralis no 7º dia após a Penicilina G benzatina apresentou um aumento significativo em relação ao valor basal (p = 0,04). Não houve diferença estatística existente entre o momento basal e o 7º dia sobre o número de S. sanguinis ou S. oralis UFC/mL e concentrações inibitórias medianas.

CONCLUSÃO:

O presente estudo mostrou que a Penicilina G benzatina a cada 3 semanas não alterou a colonização por S. sanguinis, mas aumentou a colonização de S. oralis no 7º dia de administração. Portanto, a susceptibilidade do Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis à penicilina G não foi modificada durante a rotina de profilaxia secundária da febre reumática utilizando a penicilina G. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).
ABSTRACT

BACKGROUND:

Benzathine penicillin G every 3 weeks is the standard protocol for secondary prophylaxis for recurrent rheumatic fever.

OBJECTIVE:

Assess the effect of Benzathine penicillin G on Streptococcus sanguinis and Streptococcus oralis in patients with cardiac valvular disease due to rheumatic fever receiving secondary prophylaxis.

METHODS:

Oral streptococci were evaluated before (baseline) and after 7 days (day 7) with Benzathine penicillin G in 100 patients receiving routine secondary rheumatic fever prophylaxis. Saliva samples were evaluated for colony count and presence of S. sanguinis and S. oralis. Chewing-stimulated saliva samples were serially diluted and plated onto both nonselective and selective 5% sheep blood agar containing penicillin G. The species were identified using conventional biochemical tests. Minimal inhibitory concentrations were determined with the Etest.

RESULTS:

No statistical differences were found in the presence of S. sanguinis comparing baseline and day 7 (p = 0.62). However, the existing number of positive cultures of S. oralis on day 7 after Benzathine penicillin G presented a significant increase compared to baseline (p = 0.04). No statistical difference was found between baseline and day 7 concerning the number of S. sanguinis or S. oralis CFU/mL and median minimal inhibitory concentrations.

CONCLUSION:

This study showed that Benzathine penicillin G every 3 weeks did not change the colonization by S. sanguinis, but increased colonization of S. oralis on day 7 of administration. Therefore, susceptibility of Streptococcus sanguinis and Streptococcus oralis to penicillin G was not modified during the penicillin G routine secondary rheumatic fever prophylaxis. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Penicillin G / Penicillin Resistance / Viridans Streptococci / Anti-Bacterial Agents / Mouth Type of study: Prognostic study / Risk factors Limits: Adolescent / Adult / Child / Female / Humans Language: Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Fleury Medicina Diagnóstica/BR / Universidade de São Paulo/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Penicillin G / Penicillin Resistance / Viridans Streptococci / Anti-Bacterial Agents / Mouth Type of study: Prognostic study / Risk factors Limits: Adolescent / Adult / Child / Female / Humans Language: Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Fleury Medicina Diagnóstica/BR / Universidade de São Paulo/BR