Your browser doesn't support javascript.
loading
Preditores não invasivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica ou obstrução extra-hepática da veia porta / Non-invasive predictors of esophageous varices in children and adolescents with chronic liver disease or extrahepatic portal venous obstruction
Alcantara, Roberta V.; Yamada, Roberto M.; De Tommaso, Adriana M. A.; Bellomo-Brandão, Maria Angela; Hessel, Gabriel.
  • Alcantara, Roberta V.; Universidade de São Carlos. São Carlos. BR
  • Yamada, Roberto M.; Universidade de São Carlos. São Carlos. BR
  • De Tommaso, Adriana M. A.; Universidade de São Carlos. São Carlos. BR
  • Bellomo-Brandão, Maria Angela; Universidade de São Carlos. São Carlos. BR
  • Hessel, Gabriel; UNICAMP. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria. Campinas. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(4): 341-346, jul.-ago. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649465
RESUMO

OBJETIVO:

Identificar preditores não invasivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica ou obstrução extra-hepática da veia porta. PACIENTES E

MÉTODOS:

Estudo transversal que incluiu 53 crianças e adolescentes com hepatopatia crônica ou obstrução extra-hepática da veia porta, sem antecedente de hemorragia digestiva ou tratamento de varizes esofágicas, com até 20 anos de idade. Dois grupos foram formados grupo I (35 pacientes com hepatopatia crônica) e grupo II (18 com obstrução extra-hepática da veia porta). Foram realizados hemograma, razão normalizada internacional, albumina, bilirrubina total, ultrassonografia de abdome e endoscopia digestiva alta. O índice esplênico foi determinado dividindo a dimensão esplênica pelo valor do limite superior da normalidade. As variáveis foram comparadas quanto à presença ou não de varizes esofágicas através de análise univariada (testes qui-quadrado, exato de Fischer e de Wilcoxon) e multivariada (regressão logística). A acurácia foi determinada a partir da área sob a curva ROC.

RESULTADOS:

As varizes esofágicas foram observadas em 48,5% dos pacientes do grupo I e em 83,3% do grupo II. Plaquetopenia (p = 0,0015), esplenomegalia (p = 0,0003) e a razão plaquetas/índice esplênico (p = 0,0007) se mostraram indicadores preditivos de varizes esofágicas entre os pacientes do grupo I. Após análise multivariada, a plaquetopenia (odds ratio = 21,7) se manteve como um indicador independente da presença de varizes esofágicas entre os pacientes com hepatopatia crônica.

CONCLUSÃO:

O número de plaquetas, o índice esplênico e a razão plaquetas/índice esplênico se mostraram preditivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica. Não foram encontrados preditores de varizes esofágicas entre os pacientes com obstrução extra-hepática da veia porta.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To identify non-invasive predictors of esophageal varices in children and adolescents with chronic liver disease or extrahepatic portal venous obstruction (EHPVO).

METHODS:

53 patients younger than 20 years with chronic liver disease or EHPVO and no history of bleeding or prophylactic treatment of esophageal varices (EV) were assessed. They were divided into 2 groups group I (35 with chronic liver disease) and group II (18 with EHPVO). Their blood count, international normalized ratio (INR), albumin, bilirubin, abdominal ultrasonography and upper endoscopy results were taken. A splenic index was determined by dividing the patients' spleen dimension by its uppermost limit according to their age. The variables were compared to EV presence or not. Univariate (chi-square test, Fischer's exact test and Wilcoxon exact test) and multivariate (logistic regression) analyses were performed. A receiver operating characteristic (ROC) curve was constructed and the area under the ROC curve was calculated.

RESULTS:

EV were observed in 48.5% of group I patients and in 83.3% of group II patients. Low platelet count (p = 0.0015), splenomegaly (p = 0.0003) and splenic index (p = 0.0007) were statistically significant predictors of EV among group I patients. The multivariate analysis showed low platelet count (odds = 21.7) as an independent predictor of EV in patients with chronic liver disease.

CONCLUSION:

Platelet count, splenic index and platelet-splenic index ratio were predictors of EV in children and adolescents with chronic liver disease. There were no EV predictors among group II patients.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Esophageal and Gastric Varices / Gastrointestinal Hemorrhage / Liver Diseases Type of study: Diagnostic study / Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Risk factors Limits: Adolescent / Child / Child, preschool / Female / Humans Language: Portuguese Journal: J. pediatr. (Rio J.) Journal subject: Pediatrics Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: UNICAMP/BR / Universidade de São Carlos/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Esophageal and Gastric Varices / Gastrointestinal Hemorrhage / Liver Diseases Type of study: Diagnostic study / Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Risk factors Limits: Adolescent / Child / Child, preschool / Female / Humans Language: Portuguese Journal: J. pediatr. (Rio J.) Journal subject: Pediatrics Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: UNICAMP/BR / Universidade de São Carlos/BR